“Levanta-te e resplandece, Jerusalém, porque chegou a tua luz e brilha sobre ti a glória do Senhor. Vê como a noite cobre a terra, e a escuridão os povos. Mas sobre ti levanta-Se o Senhor, e a sua glória te ilumina. As nações caminharão à tua luz…”. [Is 60,1-3 (1ªL)].
“Chegaram a Jerusalém uns magos vindos do Oriente. «Onde está – perguntaram eles – o rei dos judeus que acaba de nascer? Nós vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-l’O»”. [Mt 2,1-2 (3ªL)].
——————
Entre as incontáveis estrelas do ‘firmamento humano’, há, sem dúvida, uma “de primeira magnitude”; uma estrela situada mesmo no centro da galáxia do “nosso universo humano”. Sim, é a Estrela da Fraternidade, embora ainda o ignorássemos, tal como lhes aconteceu àqueles nossos antepassados, astrólogos, que também ignoravam o seu significado… Porém, eles, guiados pelo seu “instinto mágico” (de magos, claro) – estrangeiros (reis, ou não) – seguiram aquela Estrela porque intuíram que devia ter ‘algum sentido’ transcendente… Mas, qual “sentido”? E quem pode ajudar-nos a encontrá-lo? Talvez aquele “rei recém nascido que eles procuravam”? Na verdade, só pode ser “esse rei” quem nos pode dar (a eles e a nós) a chave desta ignorada fraternidade universal. Embora fique escondida “nessa Estrela” e escondida igualmente na “debilidade, frágil e pobrezinha, desse bebé num presépio” – ainda inconsciente, ou talvez não! – que vinha a este mundo, a este Universo, ao centro mesmo deste ‘Firmamento humano’ (ao «núcleo da galáxia», diriam os magos astrólogos) exatamente para “atrair, juntar e unir tudo o que estava desunido e disperso” (Jo 11,52; Ef 2,14-16). Aí está o enigma, a verdade e o mistério da Fraternidade. E esta conduta dos Magos, no Evangelho, seguindo fielmente “a sua estrela” está a dizer-nos que não há seres humanos isolados, perdidos, ‘descartados’; tal como não pode haver estrelas isoladas, perdidas, exorbitadas…; pois todas as que pertençam à mesma galáxia serão atraídas pela mesma força gravitacional situada no chamado «bulbo galáctico central» (diriam, agora, os astrónomos)… Então, a nossa fraternidade entre todos os humanos, por sermos “Irmãos todos” («Fratelli tutti»-Papa Francisco), estará centrada pela força Divina ‘gravitacional’ deste frágil “bebé-rei” de Belém!
« E, porventura, não serás Tu, Maria, Nossa Senhora das Neves, a melhor Orientadora e Guia, na nossa “via láctea” da fraternidade universal? Nós sabemos que és a “Estrela do mar” («Stela maris») e a “Estrela da manhã” («Stela matutina»)… Quem melhor do que Tu, Mãe, para nos acompanhar sempre neste caminho do “Amor Fraterno Universal”!? Se Tu foste capaz de ‘pôr neve no calor do verão’ (*), como é que não vais conseguir pôr o calor do amor fraterno no gelo dos nossos corações?… Será a “tua” melhor transformação (‘metamorfose’)!
NOTAS COMPLEMENTARES:
1-] a)- Cajueiro (ou ‘árvore-do-coração’) (Anacardium occidentale). Árvore nativa do Brasil, o cajueiro foi levado pelos portugueses do Brasil para a África e a Ásia… Atualmente, o seu cultivo e a extensa comercialização alimentar do seu fruto (o caju ou acaju) estão espalhados por mais de 30 países, principalmente nas zonas do mundo de clima intertropical …
b)- (*) Nossa Senhora das Neves. Título mariano que teve a origem numa aparição (em sonhos e em simultâneo, no ano 363) a um matrimónio nobre romano e ao Papa Libério. O lugar para a edificação da basílica (primeira das dedicadas a Maria) foi assinalado por um milagre da Virgem, que, naquela noite (de 4 para 5 de agosto, pleno verão em Itália), fez com que aparecesse “coberta de neve” a colina do monte Esquilino, em Roma. Daí o nome de “Senhora das Neves” (embora a basílica é conhecida em toda a cristandade como ‘Basílica de Santa Maria a Maior’). A festa, no calendário litúrgico, está marcada precisamente no dia 5 de agosto.
2-] A sequência dos principais ‘Lugares’ (Santuários-Aparições-Títulos-Invocações…) de ‘NOSSA SENHORA’ e MÃE, Maria, ‘visitados’ nas nossas Reflexões, até ao presente, são:
— 1. FÁTIMA (Portugal). // 2. GUADALUPE (México). // 3. LURDES (França). // 4. APARECIDA (Brasil). // 5. KIBEHO (Ruanda/África). // 6. AKITA e NAJU (Ásia). // 7. AUXILIADORA (Papua-Nova Guiné/Oceânia). // 8. DO CARMO (Israel e Inglaterra). // 9. DAS NEVES (Itália).
// PARA outras REFLEXÕES AFINS: http://palavradeamorpalavra.sallep.net
5 Janeiro, 2024
«As nações caminharão à tua luz…»
Luis López A Palavra REFLETIDA
“Levanta-te e resplandece, Jerusalém, porque chegou a tua luz e brilha sobre ti a glória do Senhor. Vê como a noite cobre a terra, e a escuridão os povos. Mas sobre ti levanta-Se o Senhor, e a sua glória te ilumina. As nações caminharão à tua luz…”. [Is 60,1-3 (1ªL)].
“Chegaram a Jerusalém uns magos vindos do Oriente. «Onde está – perguntaram eles – o rei dos judeus que acaba de nascer? Nós vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-l’O»”. [Mt 2,1-2 (3ªL)].
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Entre as incontáveis estrelas do ‘firmamento humano’, há, sem dúvida, uma “de primeira magnitude”; uma estrela situada mesmo no centro da galáxia do “nosso universo humano”. Sim, é a Estrela da Fraternidade, embora ainda o ignorássemos, tal como lhes aconteceu àqueles nossos antepassados, astrólogos, que também ignoravam o seu significado… Porém, eles, guiados pelo seu “instinto mágico” (de magos, claro) – estrangeiros (reis, ou não) – seguiram aquela Estrela porque intuíram que devia ter ‘algum sentido’ transcendente… Mas, qual “sentido”? E quem pode ajudar-nos a encontrá-lo? Talvez aquele “rei recém nascido que eles procuravam”? Na verdade, só pode ser “esse rei” quem nos pode dar (a eles e a nós) a chave desta ignorada fraternidade universal. Embora fique escondida “nessa Estrela” e escondida igualmente na “debilidade, frágil e pobrezinha, desse bebé num presépio” – ainda inconsciente, ou talvez não! – que vinha a este mundo, a este Universo, ao centro mesmo deste ‘Firmamento humano’ (ao «núcleo da galáxia», diriam os magos astrólogos) exatamente para “atrair, juntar e unir tudo o que estava desunido e disperso” (Jo 11,52; Ef 2,14-16). Aí está o enigma, a verdade e o mistério da Fraternidade. E esta conduta dos Magos, no Evangelho, seguindo fielmente “a sua estrela” está a dizer-nos que não há seres humanos isolados, perdidos, ‘descartados’; tal como não pode haver estrelas isoladas, perdidas, exorbitadas…; pois todas as que pertençam à mesma galáxia serão atraídas pela mesma força gravitacional situada no chamado «bulbo galáctico central» (diriam, agora, os astrónomos)… Então, a nossa fraternidade entre todos os humanos, por sermos “Irmãos todos” («Fratelli tutti»-Papa Francisco), estará centrada pela força Divina ‘gravitacional’ deste frágil “bebé-rei” de Belém!
« E, porventura, não serás Tu, Maria, Nossa Senhora das Neves, a melhor Orientadora e Guia, na nossa “via láctea” da fraternidade universal? Nós sabemos que és a “Estrela do mar” («Stela maris») e a “Estrela da manhã” («Stela matutina»)… Quem melhor do que Tu, Mãe, para nos acompanhar sempre neste caminho do “Amor Fraterno Universal”!? Se Tu foste capaz de ‘pôr neve no calor do verão’ (*), como é que não vais conseguir pôr o calor do amor fraterno no gelo dos nossos corações?… Será a “tua” melhor transformação (‘metamorfose’)!
NOTAS COMPLEMENTARES:
1-] a)- Cajueiro (ou ‘árvore-do-coração’) (Anacardium occidentale). Árvore nativa do Brasil, o cajueiro foi levado pelos portugueses do Brasil para a África e a Ásia… Atualmente, o seu cultivo e a extensa comercialização alimentar do seu fruto (o caju ou acaju) estão espalhados por mais de 30 países, principalmente nas zonas do mundo de clima intertropical …
b)- (*) Nossa Senhora das Neves. Título mariano que teve a origem numa aparição (em sonhos e em simultâneo, no ano 363) a um matrimónio nobre romano e ao Papa Libério. O lugar para a edificação da basílica (primeira das dedicadas a Maria) foi assinalado por um milagre da Virgem, que, naquela noite (de 4 para 5 de agosto, pleno verão em Itália), fez com que aparecesse “coberta de neve” a colina do monte Esquilino, em Roma. Daí o nome de “Senhora das Neves” (embora a basílica é conhecida em toda a cristandade como ‘Basílica de Santa Maria a Maior’). A festa, no calendário litúrgico, está marcada precisamente no dia 5 de agosto.
2-] A sequência dos principais ‘Lugares’ (Santuários-Aparições-Títulos-Invocações…) de ‘NOSSA SENHORA’ e MÃE, Maria, ‘visitados’ nas nossas Reflexões, até ao presente, são:
— 1. FÁTIMA (Portugal). // 2. GUADALUPE (México). // 3. LURDES (França). // 4. APARECIDA (Brasil). // 5. KIBEHO (Ruanda/África). // 6. AKITA e NAJU (Ásia). // 7. AUXILIADORA (Papua-Nova Guiné/Oceânia). // 8. DO CARMO (Israel e Inglaterra). // 9. DAS NEVES (Itália).
// PARA outras REFLEXÕES AFINS: http://palavradeamorpalavra.sallep.net