— 14.B3 – Dom.(6)- RAMOS na PAIXÃO / “A Palavra” (“Salmos R.”) refletida, ao ritmo Litúrgico

 

«DEUS NÃO pode ABANDONAR-NOS… mesmo que o PAREÇA!»

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==  [Do ‘Salmo Responsorial’]: Meu Deus, meu Deus, porque me abandonaste?… Todos os que me veem escarnecem de mim: «Confiou no Senhor, Ele que o livre, Ele que o salve, se é seu amigo»… Trespassaram as minhas mãos e os meus pés, posso contar todos os meus ossos… Mas Tu, Senhor, não Te afastes de mim! És a minha força… Hei de falar do Teu nome aos meus irmãos, hei de louvar-Te no meio da assembleia…” (Sl 21,2.8-9.17-18.20.23)  ==

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– Parece evidente que este Salmo (Sl 21) não se pode atribuir à autoria do David (ainda que assim apareça indicado no início). É que – seguindo a opinião dos biblistas – os ‘escritores’ bíblicos em geral (e não só no caso dos salmos) “assinavam” com o nome de um “autor” famoso anterior…

– Então, este Salmo há que situá-lo mais de 200 anos após o tempo do rei David, ao começarem os escritos dos ‘grandes Profetas’ (Isaías, Jeremias…). Basta reparar no tema e conteúdo do Salmo para ver que o assunto está relacionado com o “Servo de Javé sofredor” (próprio de Isaías, etc.).

– Neste sentido, é tão clara no Salmo a ‘profecia’ acerca do futuro Messias Salvador, que, para os autores do NT, a começar pelo próprio Cristo Jesus, resultava muito fácil aplicá-lo – ‘à letra’ – a Jesus de Nazaré. Ele, no alto da Cruz, grita: “Meu Deus, meu Deus, porque me abandonaste?”(*).

– E certamente, esta exclamação, da parte de Jesus, não Lhe surgiu de forma espontânea, pois trata-se das primeiras palavras deste Salmo; que, seguramente, Ele teria rezado e interiorizado muitas vezes – talvez desde muito novo – ‘ganhando’ assim consciência do seu Ser de «Messias»!

– Pensa-se que Jesus, cravado na Cruz, estaria recitando este Salmo, que se cumpria, “à letra”, na Sua Pessoa, em todos os seus “versos”… e não só naqueles que mais nos admiram, como por ex. estoutro: “Trespassaram as minhas mãos e os meus pés, e posso contar todos os meus ossos”.

      

(*).- Opinião da teologia bíblica: Esta “palavra” (‘exclamação’) de Jesus nunca pode ser interpretada como de ‘desespero’; ainda menos de ‘desconfiança’ perante o Pai Deus; nem causada ‘só’ pela ‘dor corporal’. Em todo o caso, seria, sim, por uma “dor espiritual” (ao pensar na ingratidão e maldade de tantos seres humanos ao longo da história)! Jesus experimenta aqui a “separação do Pai”(!); tanto que, em vez de chamá-lo de ‘Pai’ (que era hábito n’Ele), chama-O de ‘Deus’ (“meu Deus, meu Deus!”). Até onde chega a Sua ‘angústia’! Como explicar esta situação de Jesus? – “Porque (responde um autor) o abismo infinito do Seu Perdão é maior que o equilíbrio do cosmos”(!?).

 

>> «NOSSA SENHORA dos CONTINENTES e das NAÇÕES (dos Países, das Pátrias)»

  ‘Títulos’/‘Invocações’/(‘Piropos’) de N. Senhora. Países com «Título Mariano ‘Nacional’» conhecido(!?). [Seguindo a ordem dos Continentes (de menor a maior número ‘dos seus Países’ com título Nacional):

1-Oceania… 2-Ásia… 3-Europa… 4-América… 5-África…]

Nossa Senhora da EUROPA:

Senhora da Noruega, em Tromsø (‘Imaculada Conceição de Tromsø’).

A partir do último “verso” do Salmo de hoje queremos fazer conTigo, Mãe, a nossa oração,

para seguir o exemplo de Jesus e participar na Sua Missão Redentora – já desde a Cruz – :

também nós “Vamos falar do Teu nome, ó Deus, aos nossos irmãos, e louvar-Te com eles”…

Esta será também a nossa “missão”, que desejamos fazer chegar até aos confins da Terra

(com o Teu apoio e ajuda, ó Mãe, ‘Senhora da Noruega – Imaculada Conceição de Tromsø’)

até atingir essas zonas nórdicas – do frio Oceano Ártico – onde Tu te achas, e já reinas (!).   

 

// PARA outras REFLEXÕES AFINS: http://palavradeamorpalavra.sallep.net