“…Os judeus mataram Jesus, suspendendo-O na cruz. Mas Deus ressuscitou-O ao terceiro dia e permitiu-Lhe manifestar-Se a muitas pessoas… e nós somos testemunhas disto”. [At 10,39-40 (1ª L.)].
“Vós morrestes, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus. Quando Cristo, que é a vossa vida, Se manifestar, também vós haveis de vos manifestar com Ele na glória”. [Cl 3,3-4 (2ª L.)].
“Entrou também no sepulcro (vazio) o outro discípulo que chegara primeiro: viu e acreditou. Na verdade, ainda não tinham entendido a Escritura… que Jesus devia ressuscitar”. [Jo 20,8-9 (3ªL)].
——————
Foi preciso – necessário, imprescindível (!?) – passar pela “Paixão” e “Morte” (de Cruz!) para chegar à Glória e alcançar a Salvação de todos os “condenados” pelo mal e o pecado, causados pela Liberdade humana! E Liberdade com ‘maiúscula’, porque os humanos gostamos de a considerar como ‘sagrada’(!).
Pois é. Afinal, esta foi a “metamorfose” das ‘metamorfoses’! É que esta ‘transformação’ – quer em Jesus quer em nós – pode ser definida como «a passagem de uma vida para outra VIDA melhor»… Nestes Dias Santos estamos a comemorar essa transformação, essa transfiguração, essa metamorfose, na Pessoa de Cristo Jesus, Deus-homem verdadeiro… Ele – como nós agora – estava a viver uma vida que nós podíamos comparar à ‘fase’ de larva ou lagarta (na tal ‘metamorfose’ dalguns ‘insetos’)…
E Jesus, como a tal ‘larva’ (o tal “verme” do Sl 21,7 / Is 53) tinha que sofrer uma série de profundas transformações – através da Sua Paixão e Morte – acabando ‘encerrado’ no ‘casulo’ do seu sepulcro…
Assim, o autor dos Atos dos Apóstolos regista que “os judeus mataram Jesus, suspendendo-O na cruz”(At 10); ou então, o autor da Carta aos Colossenses acrescenta “vós morrestes, e a vossa vida está escondida com Cristo…”(Cl 3). Eis a nossa metamorfose, com Cristo, até acabarmos no ‘casulo’ do que chamamos ‘morte’. Mas, tal como a borboleta não pode ficar no ‘casulo’, Cristo – e nós – não podemos ficar no sepulcro (a nossa morte é apenas uma degradação da matéria!): os discípulos (Jo 20) “entram no sepulcro e, vendo-o vazio, acreditam”. Em quê? Na Ressurreição do “seu Senhor”, ou seja, na Vida!
É, sim! Jesus saiu imediatamente do sepulcro, tal como nós ‘sairemos’ com Ele e como Ele. “Deus ressuscitou-O ao terceiro dia” (At 10). E assim, “quando Cristo, que é a nossa vida, Se manifestar, nós também havemos de nos manifestar com Ele na glória”(Cl 3). (Sim, qual bela borboleta saída do casulo!).
É tempo PASCAL! ALELUIA! Viva a VIDA! Em CRISTO e por CRISTO!!!
« Então, Mãe, Nossa Senhora da Boa Saúde (*), Tu hás de nos ensinar o pleno significado da «Boa Saúde»: Que saibamos ultrapassar a nossa – simples e só – saúde corporal (que também Te pedimos) para trabalharmos, sobretudo, por conseguir a saúde espiritual, ou seja, a Salvação total da nossa Vida! Que aprendamos – como os peregrinos de Velankanni, na Índia – a confiar na Tua bondade “salvífica”, capaz de sarar e salvar todos – por Cristo teu Filho – sejam eles de qualquer raça, país ou ‘religião’…
(*)- Saúde’, na sua origem latina salus (salutis), tem o significado de Salvação.
NOTAS COMPLEMENTARES:
1-] Nossa Senhora da Boa Saúde (ou de Velankanni-Índia). À falta de documentos históricos (como em tantas aparições da Virgem Maria) a tradição oral é a fonte das duas Aparições marianas (Velankanni-Tâmil Nadu / mesmo no sul da Índia) nos fins do século XVI (em 1570 e em 1597). As duas Aparições, segundo a tradição, foram muito ‘semelhantes’: Em ambas, os ‘videntes’ eram rapazes pastores pobres, a quem, em tempos e lugares diferentes, ‘apareceu’ a mesma linda mulher (que seria Maria) segurando uma criança. Quer um quer o outro, os dois pastorinhos ofereceram do seu alimento à criança da senhora (um: o leite, e o outro: o leitelho). E os milagres foram estes: o primeiro, observou, mais tarde, que a sua leiteira estava mais cheia e com leite fresco; e o segundo (que era aleijadinho) quando, obedecendo à senhora, saiu a correr para dar o recado, e percebeu que já não era coxo. Em cada ‘lugar do encontro’ foi levantada uma capelinha muito simples: no primeiro, “Matha Kulam” (= Lago de Nossa Senhora), e no outro, uma, dedicada a Nossa Senhora da Saúde (=“Arokia Matha”, em tâmil)… Um século mais tarde, registou-se a ‘salvação milagrosa’ (pela invocação da ‘Estrela do Mar’) de um barco, com 150 marinheiros comerciantes portugueses, numa tempestade na Baía de Bengala, facto que contribuiu a reconstruções sucessivas do complexo “mariano” de edifícios-igrejas, já existentes … Atualmente, o Santuário Mariano de Nossa Senhora da Boa Saúde é constituído por um complexo enorme de belos edifícios (Capelas, Templos, Basílicas, unidas entre si por uma ampla rede de passeios e avenidas)… Os peregrinos, vindos de toda a parte à cidade de Velankanni, são incontáveis (principalmente durante a temporada de festivais, que dura várias semanas, embora a festa seja no dia 8 de setembro). Pessoas de outras religiões (por ex. hinduístas) também participam… [Muitíssimos outros Santuários, no mundo, são dedicados à “Senhora da (Boa) Saúde”; ex.: na Itália (Veneza / “Madonna della Salute”); no Brasil (Curicica / Rio de Janeiro); ou em Portugal (Pereiro / Mação, entre muitos outros pequenos Santuários)…].
2-] Amoreira (Morus nigra). O Género Morus são as árvores conhecidas como Amoreiras. Nativas das regiões temperadas e subtropicais da Ásia, África e América do Norte, todas elas se originaram na Ásia, tendo vindo para a Europa, no século VI (pelo comércio da seda)… Conhecem-se três espécies importantes: Morus nigra (amora-preta); Morus alba (amora-branca) e Morus rubra (amora-vermelha), atendendo à cor dos frutos (amoras). A variedade preta é a melhor, como fruto, para a alimentação. Porém, para a “indústria da seda” são preferidas as folhas da variedade branca (Morus alba). [ E como curiosidade científica: Os ‘bichos-da-seda’ são as larvas (na “Metamorfose” completa do inseto-borboleta / Lepidópteros) larvas que comem as folhas da Amoreira, produzindo a “seda” ao elaborar os ‘casulos’ ].
3-] Os ‘Lugares’ (Santuários-Aparições-Títulos-Invocações…) de ‘NOSSA SENHORA’ e MÃE, Maria, ‘visitados’ nas nossas Reflexões, até ao presente, são, por esta ordem: [O ‘link’ do Blog, para ver todas as REFLEXÕES, vai no fim].
— 1. DE FÁTIMA (Portugal). // 2. DE GUADALUPE (México). // 3. DE LURDES (França). // 4. DE APARECIDA (Brasil). // 5. DE KIBEHO (África / Ruanda). // 6. DE AKITA e NAJU (Ásia / Japão e Coreia do S.). // 7. AUXILIADORA (Oceânia / Papuásia… e Austrália). // 8. DO CARMO (Israel e Inglaterra). // 9. DAS NEVES (Itália). // 10. DOS POVOS (Holanda). // 11. DAS GRAÇAS (França). // 12. DE CZESTOCHOWA (Polónia). // 13. DE COROMOTO (Venezuela). // 14. DE LIPA (Filipinas). // 15. DA CANDELÁRIA (Espanha). // 16. DE KNOCK (Irlanda). // 17. DE BEAURAING (Bélgica). // 18. DE LORETO (Itália). // 19. DO ROSÁRIO (França). // 20. DE LUJÁN (Argentina). // 21. DE ZEITOUN (Egito). // 22. DA CRUZ / DE HERFORD (Alemanha). // 23. DA BOA SAÚDE (Índia). //
// PARA outras REFLEXÕES AFINS: http://palavradeamorpalavra.sallep.net
30 Março, 2024
«Entrou também no sepulcro (vazio)… viu e acreditou»
Luis López A Palavra REFLETIDA
“…Os judeus mataram Jesus, suspendendo-O na cruz. Mas Deus ressuscitou-O ao terceiro dia e permitiu-Lhe manifestar-Se a muitas pessoas… e nós somos testemunhas disto”. [At 10,39-40 (1ª L.)].
“Vós morrestes, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus. Quando Cristo, que é a vossa vida, Se manifestar, também vós haveis de vos manifestar com Ele na glória”. [Cl 3,3-4 (2ª L.)].
“Entrou também no sepulcro (vazio) o outro discípulo que chegara primeiro: viu e acreditou. Na verdade, ainda não tinham entendido a Escritura… que Jesus devia ressuscitar”. [Jo 20,8-9 (3ªL)].
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Foi preciso – necessário, imprescindível (!?) – passar pela “Paixão” e “Morte” (de Cruz!) para chegar à Glória e alcançar a Salvação de todos os “condenados” pelo mal e o pecado, causados pela Liberdade humana! E Liberdade com ‘maiúscula’, porque os humanos gostamos de a considerar como ‘sagrada’(!).
Pois é. Afinal, esta foi a “metamorfose” das ‘metamorfoses’! É que esta ‘transformação’ – quer em Jesus quer em nós – pode ser definida como «a passagem de uma vida para outra VIDA melhor»… Nestes Dias Santos estamos a comemorar essa transformação, essa transfiguração, essa metamorfose, na Pessoa de Cristo Jesus, Deus-homem verdadeiro… Ele – como nós agora – estava a viver uma vida que nós podíamos comparar à ‘fase’ de larva ou lagarta (na tal ‘metamorfose’ dalguns ‘insetos’)…
E Jesus, como a tal ‘larva’ (o tal “verme” do Sl 21,7 / Is 53) tinha que sofrer uma série de profundas transformações – através da Sua Paixão e Morte – acabando ‘encerrado’ no ‘casulo’ do seu sepulcro…
Assim, o autor dos Atos dos Apóstolos regista que “os judeus mataram Jesus, suspendendo-O na cruz”(At 10); ou então, o autor da Carta aos Colossenses acrescenta “vós morrestes, e a vossa vida está escondida com Cristo…”(Cl 3). Eis a nossa metamorfose, com Cristo, até acabarmos no ‘casulo’ do que chamamos ‘morte’. Mas, tal como a borboleta não pode ficar no ‘casulo’, Cristo – e nós – não podemos ficar no sepulcro (a nossa morte é apenas uma degradação da matéria!): os discípulos (Jo 20) “entram no sepulcro e, vendo-o vazio, acreditam”. Em quê? Na Ressurreição do “seu Senhor”, ou seja, na Vida!
É, sim! Jesus saiu imediatamente do sepulcro, tal como nós ‘sairemos’ com Ele e como Ele. “Deus ressuscitou-O ao terceiro dia” (At 10). E assim, “quando Cristo, que é a nossa vida, Se manifestar, nós também havemos de nos manifestar com Ele na glória”(Cl 3). (Sim, qual bela borboleta saída do casulo!).
É tempo PASCAL! ALELUIA! Viva a VIDA! Em CRISTO e por CRISTO!!!
« Então, Mãe, Nossa Senhora da Boa Saúde (*), Tu hás de nos ensinar o pleno significado da «Boa Saúde»: Que saibamos ultrapassar a nossa – simples e só – saúde corporal (que também Te pedimos) para trabalharmos, sobretudo, por conseguir a saúde espiritual, ou seja, a Salvação total da nossa Vida! Que aprendamos – como os peregrinos de Velankanni, na Índia – a confiar na Tua bondade “salvífica”, capaz de sarar e salvar todos – por Cristo teu Filho – sejam eles de qualquer raça, país ou ‘religião’…
(*)- Saúde’, na sua origem latina salus (salutis), tem o significado de Salvação.
NOTAS COMPLEMENTARES:
1-] Nossa Senhora da Boa Saúde (ou de Velankanni-Índia). À falta de documentos históricos (como em tantas aparições da Virgem Maria) a tradição oral é a fonte das duas Aparições marianas (Velankanni-Tâmil Nadu / mesmo no sul da Índia) nos fins do século XVI (em 1570 e em 1597). As duas Aparições, segundo a tradição, foram muito ‘semelhantes’: Em ambas, os ‘videntes’ eram rapazes pastores pobres, a quem, em tempos e lugares diferentes, ‘apareceu’ a mesma linda mulher (que seria Maria) segurando uma criança. Quer um quer o outro, os dois pastorinhos ofereceram do seu alimento à criança da senhora (um: o leite, e o outro: o leitelho). E os milagres foram estes: o primeiro, observou, mais tarde, que a sua leiteira estava mais cheia e com leite fresco; e o segundo (que era aleijadinho) quando, obedecendo à senhora, saiu a correr para dar o recado, e percebeu que já não era coxo. Em cada ‘lugar do encontro’ foi levantada uma capelinha muito simples: no primeiro, “Matha Kulam” (= Lago de Nossa Senhora), e no outro, uma, dedicada a Nossa Senhora da Saúde (=“Arokia Matha”, em tâmil)… Um século mais tarde, registou-se a ‘salvação milagrosa’ (pela invocação da ‘Estrela do Mar’) de um barco, com 150 marinheiros comerciantes portugueses, numa tempestade na Baía de Bengala, facto que contribuiu a reconstruções sucessivas do complexo “mariano” de edifícios-igrejas, já existentes … Atualmente, o Santuário Mariano de Nossa Senhora da Boa Saúde é constituído por um complexo enorme de belos edifícios (Capelas, Templos, Basílicas, unidas entre si por uma ampla rede de passeios e avenidas)… Os peregrinos, vindos de toda a parte à cidade de Velankanni, são incontáveis (principalmente durante a temporada de festivais, que dura várias semanas, embora a festa seja no dia 8 de setembro). Pessoas de outras religiões (por ex. hinduístas) também participam… [Muitíssimos outros Santuários, no mundo, são dedicados à “Senhora da (Boa) Saúde”; ex.: na Itália (Veneza / “Madonna della Salute”); no Brasil (Curicica / Rio de Janeiro); ou em Portugal (Pereiro / Mação, entre muitos outros pequenos Santuários)…].
2-] Amoreira (Morus nigra). O Género Morus são as árvores conhecidas como Amoreiras. Nativas das regiões temperadas e subtropicais da Ásia, África e América do Norte, todas elas se originaram na Ásia, tendo vindo para a Europa, no século VI (pelo comércio da seda)… Conhecem-se três espécies importantes: Morus nigra (amora-preta); Morus alba (amora-branca) e Morus rubra (amora-vermelha), atendendo à cor dos frutos (amoras). A variedade preta é a melhor, como fruto, para a alimentação. Porém, para a “indústria da seda” são preferidas as folhas da variedade branca (Morus alba). [ E como curiosidade científica: Os ‘bichos-da-seda’ são as larvas (na “Metamorfose” completa do inseto-borboleta / Lepidópteros) larvas que comem as folhas da Amoreira, produzindo a “seda” ao elaborar os ‘casulos’ ].
3-] Os ‘Lugares’ (Santuários-Aparições-Títulos-Invocações…) de ‘NOSSA SENHORA’ e MÃE, Maria, ‘visitados’ nas nossas Reflexões, até ao presente, são, por esta ordem: [O ‘link’ do Blog, para ver todas as REFLEXÕES, vai no fim].
— 1. DE FÁTIMA (Portugal). // 2. DE GUADALUPE (México). // 3. DE LURDES (França). // 4. DE APARECIDA (Brasil). // 5. DE KIBEHO (África / Ruanda). // 6. DE AKITA e NAJU (Ásia / Japão e Coreia do S.). // 7. AUXILIADORA (Oceânia / Papuásia… e Austrália). // 8. DO CARMO (Israel e Inglaterra). // 9. DAS NEVES (Itália). // 10. DOS POVOS (Holanda). // 11. DAS GRAÇAS (França). // 12. DE CZESTOCHOWA (Polónia). // 13. DE COROMOTO (Venezuela). // 14. DE LIPA (Filipinas). // 15. DA CANDELÁRIA (Espanha). // 16. DE KNOCK (Irlanda). // 17. DE BEAURAING (Bélgica). // 18. DE LORETO (Itália). // 19. DO ROSÁRIO (França). // 20. DE LUJÁN (Argentina). // 21. DE ZEITOUN (Egito). // 22. DA CRUZ / DE HERFORD (Alemanha). // 23. DA BOA SAÚDE (Índia). //
// PARA outras REFLEXÕES AFINS: http://palavradeamorpalavra.sallep.net