  “Josué disse então a todo o povo: «…Escolhei hoje a quem quereis servir… Eu e a minha família serviremos o Senhor»… «Também nós queremos servir o Senhor… nosso Deus»”. [Js 24,15.18 (1ªL.)].

  Irmãos: Sede submissos uns aos outros no temor de Cristo… O homem deixará pai e mãe, para se unir à sua mulher… É grande este mistério, digo-o em relação a Cristo e à Igreja!”. [Ef 5,21.31-32 (2ªL)].

 “Muitos discípulos, ao ouvirem Jesus, diziam: «Estas palavras são duras…». Jesus disse: «As palavras que Eu vos digo são espírito e vida»… «Tu tens palavras de vida eterna»”.[Jo 6,60.63.68 (3ªL)].

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É sabido que (entre os humanos) as palavras – escritas ou faladas – junto com os gestos e as imagens, são o meio e o veículo para transmitir conceitos, pensamentos, opiniões, cultura… São ‘instrumentos’ para a relação humana. O que já não resulta tão simples de entender é o facto de, a palavra, transmitir também Vida (!?)… Porém, neste caso, já estaremos situados num outro nível, numa “outra dimensão”!

Quando Jesus dizia, “as palavras que Eu vos digo são espírito e vida”, está a revelar o poder que tem a Palavra de Deus para dar e transmitir Vida… Nada têm a ver com as palavras humanas, que, por vezes, dizem o que os nossos ouvidos querem ouvir… Não admira que as palavras de Jesus – “de espírito e vida” – parecessem “duras, insuportáveis” (para gente de ouvidos ‘moles’) que não querem ser “discípulos” de Jesus!

Aliás, os “seguidores de Josué e sua família”, são os que confiam na palavra de Deus. Os outros – embora dissessem (com palavras da sua boca) que também seguiriam o Senhor – foram, de facto, infiéis! É que preferiram ‘a sua palavra’ (que leva o vento) antes que fiar-se (por Josué) na palavra de Deus que dá vida!

Então, sim, até “o grande mistério do matrimónio humano” só terá explicação e sentido se confrontado com a Palavra, que o revela e o dignifica, referindo-o às núpcias eternas “entre Cristo (Deus) e a Igreja”!  

« Tu, ó Mãe, Nossa Senhora da Arábia, proclamada lá mesmo «Rainha da Paz» e «Rainha da Arábia», desta vez, achando-nos em tempos difíceis (envolvidos em guerras e catástrofes naturais, e ainda sem conseguirmos sair desta ‘pandemia’), rezamos-Te com esta ‘Oração’ que aí elevam os teus fiéis: «Mãe de todos os povos, Senhora da Arábia, olha pelos povos no Oriente Médio. Olha pelas vítimas dos constantes embates entre judeus e muçulmanos. Faz com que os povos de diferentes doutrinas religiosas, promovam a paz e a concórdia entre si. Que judeus e árabes percebam que o caminho do entendimento e da convivência harmónica é a única possibilidade e solução para uns e outros. Nossa Senhora da Arábia, vela sempre por nós!».

NOTAS COMPLEMENTARES:   

1-]  Nossa Senhora da Arábia. Também conhecida como Rainha da Paz e Rainha da Arábia. No entanto, curiosamente, os seus dois Santuários atuais situam-se em dois pequenos países independentes (Kuwait e Bahrein, que agora não formam parte, politicamente, da Arábia Saudita): 1-) a igreja primitiva localiza-se em Al Ahmadi (Kuwait), e 2-) a catedral moderna (concluída no 2020), situa-se em Awali (Bahrein), como explicamos no fim… Tudo começou (já no século XX) pela devoção mariana existente entre os cristãos católicos de uma pequena igreja, sob a responsabilidade de Giovanni Tirinnanzi (Administrador Apostólico – de Roma – para a Arábia Saudita) quem deu este título, Rainha da Arábia, à Mãe de Deus… Uma estátua apropriada (inspirada numa imagem de Nossa ‘Senhora do Monte Carmelo’) foi mandada esculpir em madeira de um cedro do Líbano, em 1949 na Itália,  pelo Pe Ubaldo Teofano Stella (Carmelita). Esta bela estátua, que foi benzida pelo Papa Pio XII, no próprio Vaticano, a seguir foi enviada para a Arábia, sendo colocada no altar principal da igreja em Al Ahmadi. Após a autorização desta ‘Devoção’ pelo mesmo Pio XII, o Papa João XXIII, seu sucessor, concedeu a Coroação Canônica à Imagem venerada, a 25 de março de 1960… Então, graças ao sentido religioso e generosidade do rei Hamad bin Isa al-Khalifa de Bahrein (pequeno país insular próximo do Kuwait) que cedeu um terreno de 9.000 m2, foi possível construir uma majestosa Catedral (‘Centro’ também para os católicos da Índia, Filipinas…). E, para concluir, é bom registarmos a exemplaridade deste governante, modelo de ‘políticos’, pois ele defendeu sempre: um debate inter-religioso, uma coexistência pacífica das religiões e, ao mesmo tempo, acredita numa separação razoável entre política e religião…

2-]  Cacaueiro (Theobroma cacao). Árvore nativa de regiões tropicais e subtropicais da América, mas “originária” da zona amazónica (?). Da família Malvaceæ, é de folha perene (embora perca parcialmente as folhas duas vezes no ano) e sempre em floração e frutificação; flores e frutos nascem unidos ao tronco (caules mais grossos). Árvore de grande porte na forma selvática (até mais de 20 m), embora ‘quando cultivada’ fica pelos 4-7 m (pela ‘poda conveniente’). O ‘género’ (Theobroma) significa, em grego, «alimento de deuses»; quanto à ‘espécie’ (cacao) bem como ao fruto (cacau), provém do idioma ‘maia’ (falado pelos ‘olmecas’) já que “kab-kaj” (=suco-amargo) evoluiu através do idioma espanhol (dos primeiros colonizadores) até acabar em “cacao”; tal como o derivado comercializado no mundo, o “chocolate” [de poder afrodisíaco(!)] teria evoluído, de modo parecido, a partir do termo ‘maia’ “choco-atl” (=quente-água). O uso do cacau na alimentação e fabricação de bebidas já era conhecido daqueles ‘povos pré-colombianos’ da América Central… O cacau é um alimento altamente concentrado, cuja composição química é: teobromina (2,2%), cafeína (1%), lípidos (22%), prótidos (18,1); e de alto valor energético (4.877 cal/kg)…    

3-]  Os ‘Lugares’ (Santuários-Aparições-Títulos-Invocações…) de ‘NOSSA SENHORA’ e MÃE, Maria, ‘visitados’ nas nossas Reflexões, até ao presente, são, por esta ordem:            [O link do Blog – arquivo de todas as REFLEXÕES – vai sempre no fim].

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