
– A PALAVRA, Refletida ao ritmo Litúrgico –
(Ciclo A – Domingo 4 do T. Comum)
“Irmãos: Vede quem sois vós, os que Deus chamou:
não há muitos sábios, naturalmente falando, nem muitos influentes…
Pois Deus escolheu o que é louco aos olhos do mundo, para confundir os sábios; escolheu o que é fraco, para confundir o forte… a fim de que nenhuma criatura se possa gloriar diante de Deus”. [1Cor 1,26-29 (2ª L.)].
Expressões de Paulo – dirigidas aos cristãos de Corinto – que realmente “confundem” a qualquer leitor, e não apenas aos “sábios, influentes ou fortes”, que são os primeiros visados… E podemos perguntar: de que classe de sábios ou influentes se trata? Não poderá haver uma boa sabedoria ou uma influência positiva nos outros?… Ou, a loucura e a fraqueza (dos “loucos” e “fracos”), será que podem fazer alguma coisa “contra” a fortaleza dos “influentes” e dominantes deste mundo?…
A – Apesar da “confusão” que possamos sentir perante estes textos, há uma coisa que destaca com clareza: “os caminhos de Deus não são os caminhos dos homens” (já o dizia o AT)…
B – E, muitas vezes, até são “diametralmente opostos”, isto é, de “sentido contrário”. Parece como que, em temas fundamentais, Deus não quisesse “andar com meias tintas”… Ou tudo ou nada!
A – Mas resulta que, nesta “alternativa”, Deus opta sempre por ficar com “o elo mais fraco”. Será porque quem se acha mais forte – “auto-suficiente” – já não precisa de ninguém; e menos, de Deus.
B – Há quem pense que Deus age assim porque, em questão “de força ou de sabedoria ou de poder” ninguém Lhe pode vencer; enquanto “a simplicidade, a humildade, a mansidão”…
A – …Sim, é preciso dizê-lo: Por estas atitudes humanas, Ele deixa-Se vencer sempre! Basta lembrar aquela Bem-aventurança: «Felizes os humildes (“mansos”) porque hão de possuir a terra».
B – É verdade. Porque, além de “ter vencido a Deus”(!?), já desfrutam cá, na terra; são felizes, pelo facto de a possuir, de a dominar, já que todos os homens “se deixam subjugar” por eles…
A – Dir-se-ia que toda a gente gosta das pessoas que respiram humildade, simplicidade, modéstia, mansidão… Todos querem ser amigos delas… a todos “atraem”… Ou seja, “possuem a terra”!
A/B: Senhor Jesus, Tu que disseste também,
«Felizes os pobres em espírito, porque deles é o Reino do Céu»,
para nos ensinar que: não é tanto a pobreza dos bens materiais que importa
quanto o viver, voluntariamente, “o espírito de pobreza”, humildade e simplicidade,
capaz de “conquistar” o Teu coração e os corações de toda a gente…
É este o “espírito” que nós queremos, Senhor, para nós e para todos.
// PARA uma outra REFLEXÃO ALARGADA:
http://palavradeamorpalavra.sallep.net
27 Janeiro, 2017
Luis López A Palavra REFLETIDA 0 Comments
– A PALAVRA, Refletida ao ritmo Litúrgico –
(Ciclo A – Domingo 4 do T. Comum)
“Irmãos: Vede quem sois vós, os que Deus chamou:
não há muitos sábios, naturalmente falando, nem muitos influentes…
Pois Deus escolheu o que é louco aos olhos do mundo, para confundir os sábios; escolheu o que é fraco, para confundir o forte… a fim de que nenhuma criatura se possa gloriar diante de Deus”. [1Cor 1,26-29 (2ª L.)].
Expressões de Paulo – dirigidas aos cristãos de Corinto – que realmente “confundem” a qualquer leitor, e não apenas aos “sábios, influentes ou fortes”, que são os primeiros visados… E podemos perguntar: de que classe de sábios ou influentes se trata? Não poderá haver uma boa sabedoria ou uma influência positiva nos outros?… Ou, a loucura e a fraqueza (dos “loucos” e “fracos”), será que podem fazer alguma coisa “contra” a fortaleza dos “influentes” e dominantes deste mundo?…
A – Apesar da “confusão” que possamos sentir perante estes textos, há uma coisa que destaca com clareza: “os caminhos de Deus não são os caminhos dos homens” (já o dizia o AT)…
B – E, muitas vezes, até são “diametralmente opostos”, isto é, de “sentido contrário”. Parece como que, em temas fundamentais, Deus não quisesse “andar com meias tintas”… Ou tudo ou nada!
A – Mas resulta que, nesta “alternativa”, Deus opta sempre por ficar com “o elo mais fraco”. Será porque quem se acha mais forte – “auto-suficiente” – já não precisa de ninguém; e menos, de Deus.
B – Há quem pense que Deus age assim porque, em questão “de força ou de sabedoria ou de poder” ninguém Lhe pode vencer; enquanto “a simplicidade, a humildade, a mansidão”…
A – …Sim, é preciso dizê-lo: Por estas atitudes humanas, Ele deixa-Se vencer sempre! Basta lembrar aquela Bem-aventurança: «Felizes os humildes (“mansos”) porque hão de possuir a terra».
B – É verdade. Porque, além de “ter vencido a Deus”(!?), já desfrutam cá, na terra; são felizes, pelo facto de a possuir, de a dominar, já que todos os homens “se deixam subjugar” por eles…
A – Dir-se-ia que toda a gente gosta das pessoas que respiram humildade, simplicidade, modéstia, mansidão… Todos querem ser amigos delas… a todos “atraem”… Ou seja, “possuem a terra”!
A/B: Senhor Jesus, Tu que disseste também,
«Felizes os pobres em espírito, porque deles é o Reino do Céu»,
para nos ensinar que: não é tanto a pobreza dos bens materiais que importa
quanto o viver, voluntariamente, “o espírito de pobreza”, humildade e simplicidade,
capaz de “conquistar” o Teu coração e os corações de toda a gente…
É este o “espírito” que nós queremos, Senhor, para nós e para todos.
// PARA uma outra REFLEXÃO ALARGADA:
http://palavradeamorpalavra.sallep.net