– A PALAVRA, Refletida ao ritmo Litúrgico –
(Ciclo A – Domingo 26 do T. Comum)
“Jesus disse-lhes (aos chefes dos sacerdotes e aos anciãos do povo): «Em verdade vos digo: Os publicanos e as mulheres de má vida irão diante de vós para o reino de Deus. João Batista veio até vós, ensinando-vos o caminho da justiça, e não acreditastes nele; mas os publicanos e as mulheres de má vida acreditaram…»”. (Mt 21,31-32 / 3ª L.)
Jesus, após ter posto diante dos seus olhos e da sua inteligência a parábola dos “dois filhos”… confronta a mentira da vida deles – pecadores “autossuficientes” – com a verdade das gentes humildes e sinceras, ainda que “pecadoras”. Jesus é mesmo radical e duro com os tais, apontando, como “exemplo e modelo”, precisamente aqueles que consideravam inferiores e desprezíveis…
A – Porque é que seremos “tão cegos”, os humanos, quando nos consideramos superiores aos outros, também e sobretudo numa perfeição ou virtude que achamos – erradamente – possuir?…
B – É evidente que, por si só, a “autoridade” – por vezes imerecida ou injustamente alcançada – não outorga nenhuma virtude ou perfeição, se não for, humilde e fielmente, lavrada e cultivada.
A – Era o caso daqueles “principais sacerdotes” e chefes “anciãos do povo”; e continua a ser o caso de tantas “autoridades”, governantes ou chefes, das nossas sociedades de hoje, na face da terra… É para nos perguntarmos: terá de ser assim sempre? Ainda que seja, devemos lutar contra isso!
B – A verdade é que, nesta realidade triste e lamentável, há muito de aparências, de viver para a galeria… Parece não importar tanto o que se é quanto o que se “aparenta” ou se finge. Em tal situação, essas pessoas não reconhecem nem aceitam o mal que existe nelas…
A – Afinal, os outros, os que, num primeiro momento, se deixaram levar pelo erro – embora conservando sempre a sinceridade e humildade de o admitir, para mudar – esses convertem-se!
B – É lamentável que aquelas pessoas, presas do mal, sejam capazes de viverem fechadas a todo o que for diferente do que é a sua convicção pessoal errada… Pode “vir João Batista, pelo caminho da justiça”… pode vir Jesus pelo caminho da Verdade e do Amor… Mas eles, “querem lá saber”!
A – Sejamos, então, como os que veem, escutam, e “se aceitam” com sinceridade; os primeiros a serem redimidos por “Jesus, que, renunciando à Sua igualdade com Deus, pois era de condição divina… humilhou-Se… obedeceu… aniquilou-Se… até à morte e morte de Cruz…” (Fl 2 / 2ª L.).
B – Mas deixemo-nos contagiar pela “preocupação paternal” e misericordiosa do Deus de Jesus, que é Pai de todos!, e que “nunca quer a morte do pior pecador, mas que se converta e viva!”.
A/B: É bem verdade, Jesus, essa Palavra que nos deixou escrita o Teu amigo Paulo…
Como também, que “devemos, com humildade, considerar os outros superiores a nós”,
seguindo o Teu exemplo, pois “foram estes os sentimentos que Tu tinhas”…
Nós queremos agir e viver como os que “se aceitam”… e se arrependem com sinceridade.
Queremos seguir o Teu caminho, Jesus, pois “vieste para servir e não a ser servido”.
Tem compaixão daqueles que não querem aceitar a Luz, e vivem fechados à Verdade;
entretanto, nós sentimo-nos solidários com eles, para os ajudar na sua conversão…
// PARA uma outra REFLEXÃO ALARGADA: http://palavradeamorpalavra.sallep.net
29 Setembro, 2017
«Publicanos e mulheres de má vida irão diante de vós…
Luis López A Palavra REFLETIDA 0 Comments
– A PALAVRA, Refletida ao ritmo Litúrgico –
(Ciclo A – Domingo 26 do T. Comum)
“Jesus disse-lhes (aos chefes dos sacerdotes e aos anciãos do povo): «Em verdade vos digo: Os publicanos e as mulheres de má vida irão diante de vós para o reino de Deus. João Batista veio até vós, ensinando-vos o caminho da justiça, e não acreditastes nele; mas os publicanos e as mulheres de má vida acreditaram…»”. (Mt 21,31-32 / 3ª L.)
Jesus, após ter posto diante dos seus olhos e da sua inteligência a parábola dos “dois filhos”… confronta a mentira da vida deles – pecadores “autossuficientes” – com a verdade das gentes humildes e sinceras, ainda que “pecadoras”. Jesus é mesmo radical e duro com os tais, apontando, como “exemplo e modelo”, precisamente aqueles que consideravam inferiores e desprezíveis…
A – Porque é que seremos “tão cegos”, os humanos, quando nos consideramos superiores aos outros, também e sobretudo numa perfeição ou virtude que achamos – erradamente – possuir?…
B – É evidente que, por si só, a “autoridade” – por vezes imerecida ou injustamente alcançada – não outorga nenhuma virtude ou perfeição, se não for, humilde e fielmente, lavrada e cultivada.
A – Era o caso daqueles “principais sacerdotes” e chefes “anciãos do povo”; e continua a ser o caso de tantas “autoridades”, governantes ou chefes, das nossas sociedades de hoje, na face da terra… É para nos perguntarmos: terá de ser assim sempre? Ainda que seja, devemos lutar contra isso!
B – A verdade é que, nesta realidade triste e lamentável, há muito de aparências, de viver para a galeria… Parece não importar tanto o que se é quanto o que se “aparenta” ou se finge. Em tal situação, essas pessoas não reconhecem nem aceitam o mal que existe nelas…
A – Afinal, os outros, os que, num primeiro momento, se deixaram levar pelo erro – embora conservando sempre a sinceridade e humildade de o admitir, para mudar – esses convertem-se!
B – É lamentável que aquelas pessoas, presas do mal, sejam capazes de viverem fechadas a todo o que for diferente do que é a sua convicção pessoal errada… Pode “vir João Batista, pelo caminho da justiça”… pode vir Jesus pelo caminho da Verdade e do Amor… Mas eles, “querem lá saber”!
A – Sejamos, então, como os que veem, escutam, e “se aceitam” com sinceridade; os primeiros a serem redimidos por “Jesus, que, renunciando à Sua igualdade com Deus, pois era de condição divina… humilhou-Se… obedeceu… aniquilou-Se… até à morte e morte de Cruz…” (Fl 2 / 2ª L.).
B – Mas deixemo-nos contagiar pela “preocupação paternal” e misericordiosa do Deus de Jesus, que é Pai de todos!, e que “nunca quer a morte do pior pecador, mas que se converta e viva!”.
A/B: É bem verdade, Jesus, essa Palavra que nos deixou escrita o Teu amigo Paulo…
Como também, que “devemos, com humildade, considerar os outros superiores a nós”,
seguindo o Teu exemplo, pois “foram estes os sentimentos que Tu tinhas”…
Nós queremos agir e viver como os que “se aceitam”… e se arrependem com sinceridade.
Queremos seguir o Teu caminho, Jesus, pois “vieste para servir e não a ser servido”.
Tem compaixão daqueles que não querem aceitar a Luz, e vivem fechados à Verdade;
entretanto, nós sentimo-nos solidários com eles, para os ajudar na sua conversão…
// PARA uma outra REFLEXÃO ALARGADA: http://palavradeamorpalavra.sallep.net