———-  [ 44.Ccc- Domingo.21-Comum ]

===   “«Filho, não desprezes a correção do Senhor, nem desanimes quando Ele te repreende; porque o Senhor corrige aquele que ama, e castiga aquele que reconhece como filho». É para a vossa correção que sofreis. Deus trata-vos como filhos. Qual é o filho a quem o pai não corrige?”. (Hb 12,5-7 / 2ªL-).

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Mais outra vez a paciência de Deus,

e o Seu Amor a não ser compreendido…

De novo vemos Aquela ‘omnisciência’,

de Quem ‘tudo conhece’ e tudo sabe.

E é mesmo a Palavra do Senhor

a bem falar-nos como a “um filho-amado”:

          «Não desanimes se Ele te corrige,

nem tu desprezes Sua correção.

Pois Ele só corrige a quem é filho

Qual o filho a quem não corrige o pai?».

E é outra vez, a resultar ‘estranho’

que o próprio Deus agora se compare

com esse ‘pai humano e seu filho’;

quando o contrário seria a verdade:

foi o “Pai-Deus” quem criou o ‘pai-homem’

como ‘imagem Sua e semelhança’.

Então, poderia o ‘homem’ dizer:

‘Assim como “Deus é Pai” com Seus filhos,

tal devo ser eu para os filhos meus’…

No entanto, sem saber-se – na verdade –

qual seria o proceder do Pai-Deus,

quem é que poderia imitá-l’O?

– Daí a ‘criação’ do Criador,

moldando o “pai-humano à Sua imagem”

para ter o modelo bem visível.

De modo que as coisas, na origem,

processaram-se mesmo ao invés!…

Ou seja: o ‘Pai-Deus’ é o modelo

e não precisamente o ‘pai-humano’.

E é pena que esta ‘criação divina’

não venha ser a “sonhada” por Deus!…

Ora, uma coisa, sim, fica patente

nesta Palavra, hoje refletida:

É necessária a correção ‘paterna’,

mesmo que doa e nos faça sangrar…

Pois quem ama, por vezes faz chorar:

«E não se há de encontrar ‘amor-verdade’

sem a dor ou a cruz que o “demonstrar”!».

 

« Mãe do bom conselho, Rainha da Família; e S. José, pai adotivo de Jesus,…     [Da: «LADAINHA» de Nossa Senhora…]

Em todas as etapas da nossa vida, Mãe, nós, os humanos, teus filhos, precisamos da ajuda e orientação de pessoas boas mais experimentadas; pois, se não, quem nos guiará e arrastará será o ‘Maligno-Satão’! Porém, quantas vezes, já fomos nós guiados e orientados – talvez sem darmos conta disso – pelos Teus melhores conselhos maternais, ó “Mãe do Bom Conselho”, sempre atenta às nossas necessidades de filhos inexpertos e fracos! Agora, Mãe, queremos pedir-Te a docilidade e submissão convenientes para aceitarmos agradecidos os avisos e conselhos dos nossos pais e mentores, pois são inspirados na lei amorosa do Pai-Deus, tal como os teus bons conselhos maternais. Que nunca deixemos de os escutar e seguir. A Ti, “Rainha da Família”, junto com o teu santo esposo “José, pai adotivo do Filho de Deus”, confiamos todos os pais-mães das nossas Famílias; não só daquelas que vos conhecem e amam, como também daquelas outras famílias que vivem alheadas, desorientadas, ou afastadas do Pai Deus.

 

                   –—- Da «Outra Poesia» —–    

        — «Correção do filho, na Bíblia (AT)» (!?) —

“Quem ama seu filho, castiga-o quando preciso,

para que, com isso, se alegre mais tarde.

Aquele que educa o seu filho será louvado,

e, entre os conhecidos, se gloriará dele. (…)

 Ao morrer o pai, é como se não morresse,

porque deixa depois de si um seu semelhante.

Durante a vida, viu o filho e nele se alegrou;

e ao morrer, não ficará aflito.

Deixou em sua casa um defensor contra os inimigos,

e alguém que será generoso com os seus amigos.

Aquele que amimalha seu filho,

terá que lhe tratar das feridas,

e, a qualquer dos seus gritos,

se comoverão suas entranhas.

Um cavalo por amansar torna-se intratável,

e um filho, entregue a si mesmo, torna-se insolente.

Lisonjeia o teu filho e ele te causará problemas;

brinca com ele, e ele te entristecerá. (…)

Não lhe dês largas, na sua juventude,

e não feches os olhos às suas extravagâncias.

Obriga-o a curvar a cabeça, na mocidade,

castiga-o nas costas enquanto é menino,

não suceda que se endureça e se torne insubmisso,

e venha a ser a dor da tua alma.

Educa o teu filho, esforça-te por formá-lo,

para que não te aborreças

com a sua vida vergonhosa”.

[ do Livro de Ben Sira – (Sir 30,1-13) ]

 

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