[ 47.Ccc- Domingo.24-Comum ]

===   “… (Após as parábolas da ovelha e da dracma, encontradas): Assim, haverá grande alegria entre os Anjos de Deus por um só pecador que se arrependa… (Após a ‘recuperação’ do filho ‘perdido’, o pai disse): ‘Comamos e festejemos, porque este meu filho estava morto e voltou à vida, estava perdido e foi reencontrado’. E começou a festa»”. (Lc 15 / 3ªL)

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Da Felicidade surge a alegria.

E assim, não há alegria verdadeira

se não há autêntica felicidade…

Acontece, porém –nesta Palavra

que aparece a raiz dessa alegria;

ou seja, que a mudança e conversão

produz a vida alegre e a esperança

de quem viveu algures afastado.

E, sobretudo, alegra o coração

do Deus e Pai que nos respeita sempre

mas que sofreu, no Amor, nossa desgraça!

De facto, o que fica bem patente,

em todas estas ‘mágicas parábolas’,

é que a “festa se faz por ‘uma’ ovelha”,

aquela que, por graça, se salvou,

e não “pelas ‘noventa e nove’ salvas”;

tal como deu início “essoutra festa

por ter voltado à vida o filho morto”

e não p’lo outro filho, vivo e salvo…

Saboreemos todos a alegria

que surge sempre da felicidade

de vivermos no afeto do Pai-Deus.

E procuremos, por cima de tudo,

o Amor de Deus Pai e dos irmãos!…

Mas se alguém se encontrar “perdido”, “morto”,

por causa da ‘negrura’ nesta vida

– da sua humana vida de pecado –

nunca deve ficar ‘desesperado’,

antes, olhe p´ra o “Pai do filho pródigo”(*)!

 

(*).-  Lembram-se?: Na opinião dos especialistas:

Nunca ninguém encontrou uma outra página literária

na história deste mundo humano – tão admirável e essencial

para a Humanidade como esta da parábola do “Pai do filho pródigo”!

 

 

« Refúgio dos pecadores, Mãe de misericórdia, Fonte da nossa alegria,…   [Da: «LADAINHA» de Nossa Senhora…]

Perante a Misericórdia infinita de Deus (‘Abba’/Pai-Mãe) que “inunda” tudo e todos, acudimos hoje a Ti, Mãe – “reflexo” dessa Misericórdia divina – desde esta nossa situação de pecadores (tristes e infelizes sem darmos por isso), pois Tu és “Refúgio dos pecadores”… E é evidente, “Mãe de misericórdia”, que não sairemos dessa tristeza e melancolia enquanto não confiemos plenamente na infinita Misericórdia do Pai e na tua ilimitada compaixão Maternal, para deixarmos este estado, por meio duma sincera mudança e conversão que faça possível o Perdão incondicional do Pai; e o teu abraço carinhoso e maternal nos devolva a Alegria da Felicidade autêntica… Lembra-Te, Mãe, que és causa e “Fonte da nossa alegria”!

 

                   –—- Da «Outra Poesia» —–    

                          — «És a Mãe da nossa Alegria» —

[Em honra de Maria (nesta primeira quinzena de setembro)

por ocasião das ‘Festas’ e ‘Títulos’ populares, em muitos lugares,

por volta da Festa da «Natividade de Nossa Senhora» (dia 8)]

Maria, és a certeza

da nossa esperança:

Maria, és a Mãe da nossa alegria!

Levantas e alentas

todo o jovem que cansa;

tu és a Bíblia aberta,

és a Mãe que nos guia!

Fazendo uma terra em forma de Estrela,

nós vamos seguindo a nossa utopia…

Connosco caminha, pisando este chão,

a jovem amiga de nome Maria.

Levamos o risco com o compromisso,

sujamos os pés pela transformação.

Connosco tu vais, ó mulher do serviço,

gritando a certeza da libertação.

Semeando a Palavra num mundo já velho,

queremos fazer nossa paz com a vida.

E tu vais connosco “falando Evangelho”,

primeira cristã, és Palavra vivida!

Nós vamos bem pobres na simplicidade,

queremos ser livres para um mundo novo.

Ensina a gente a fazer a igualdade;

és jovem, és Mãe e és mulher do povo.

Maria, és a certeza

da nossa esperança:

Maria, és a Mãe da nossa alegria!

Levantas e alentas

todo o jovem que cansa;

tu és a Bíblia aberta,

és a Mãe que nos guia!

            [ “Poema-canção” (2016) – Zé Luís / Domingos Cunha ]

 

// PARA outras REFLEXÕES AFINS: http://palavradeamorpalavra.sallep.net