———-  [ 49.Ccc- Domingo.26-Comum ]

Æ “«Ai daqueles que vivem comodamente em Sião e dos que se sentem tranquilos no monte da Samaria… Deitados em leitos de marfim… Mas não os aflige a ruína de José. Por isso, agora partirão para o exílio à frente dos deportados e acabará esse bando de voluptuosos»”. (Am 6,1.4.6-7 / 1ªL)

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Amós (nosso profeta destes “textos”)

insiste na importância daquel tema,

se bem tratando agora o mesmo assunto

mas duma outa e nova perspetiva.

Então vai ficar claro, para todos,

o fim que lhes espera no Além

(e mesmo já nesta vida terrena-?)

aos que, conscientemente, se arriscaram

– cegos e surdos, contra tudo e todos –

num egoísmo atroz e num prazer,

muito p’ra além do ‘bem-estar social’!…

Ainda é presente o tempo desta opção:

ou “amor solidário” sem reservas,

ou “prazer egoísta” sem travões!…

A “hora da verdade e da justiça”

há de chegar a ‘estes’ como a todos,

e então é que serão “sortes inversas”…

Porém, enquanto “a hora” não chegar,

temos sempre uma ocasião de mudança:

– os que se achem perdidos, refletir,

parar e repensar a conversão

– os outros, que caminham pela Luz,

são obrigados sempre a iluminar,

a servir com amor, a interceder

enquanto ainda é ‘tempo de lutar’…

Ninguém se sinta – agora – “condenado”;

e ninguém, confirmado em “salvação”!

«Caminhai enquanto é ‘dia’ e há ‘luz’,

antes da ‘noite’ chegar! Caminhai!».

 

 

« Mãe de misericórdia, Mãe da Esperança, Virgem prudentíssima, Torre de David,…  [Da: «LADAINHA» de Nossa Senhora…]

A Ti, Mãe, como que és uma ‘mãe feita de misericórdia’, invocamos-Te abertamente como “Mãe de misericórdia”, sobretudo quando nos sentimos – nós e/ou os nossos irmãos – caídos no ‘abismo do pecado’, que trata de nos ‘engolir’. Então, precisamos de, antes de mais, recuperar, ou descobrir, essa “esperança” que, pelos vistos, perdemos ou talvez nunca tivemos; e por isso acudimos a Ti, pois sabemos que és a “Mãe da Esperança”, que sempre nos alenta… E dado que – nós e/ou eles – deixamo-nos arrastar quiçá por tentações ou enganos que não desejávamos, pedimos-Te agora, ó “Virgem prudentíssima” – para nós e/ou para eles – essa evangélica “simplicidade e pureza da pomba e essa sagacidade e prudência da serpente”… Mas sempre, Mãe, todos nós vamos precisar da tua força sobrenatural – simbolizada na “Torre de David” que Tu és – para vencer os ferozes ataques dos “inimigos” da nossa Salvação!

 

                   –—- Da «Outra Poesia» —–    

  — «Enquanto há luz, caminhai!» —

 

«Caminhai enquanto há luz,

antes que as trevas vos envolvam!

Caminhai!». (Kairoi / música)

– “A existência é uma longa corrente

de instantes que – uns atrás dos outros –

haveis de viver conscientemente.

Todos os trabalhos que fazeis

ficam já gravados lá no alto:

no meu ‘Livro da Vida’ ficareis.

E pela virtude do esforço,

quantas bênçãos chegarão a vós!”…

Ao perguntardes cheios de gozo:

“A que se devem estes presentes?”.

Então aí vos responderão:

– “Com os vossos esforços conscientes

escalastes a região da luz,

e levastes luz à escuridão

– ausente de todo o que reluz –.

E convosco levastes a paz

onde havia caos ou violência”…

– “Eu não posso já dizer-vos mais.

O que haverá no fim do caminho (?)

descobri-lo-eis quando chegueis,

envoltos já na Luz do Infinito!”…

«Caminhai enquanto há luz,

antes que as trevas vos envolvam!

Caminhai!».

(Omraam Mikhaël Aïvanhov / Síntese)

 

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