———- [ 50.Ccc- Domingo.27-Comum ]
Æ “«Até quando, Senhor, chamarei por Vós e não me ouvis? Até quando clamarei contra a violência e não me enviais a salvação? Porque me deixais ver a iniquidade e contemplar a injustiça?…». O Senhor respondeu-me: «Escreve… Esta visão, embora pareça demorar, deves esperá-la, porque há de cumprir-se com certeza: O ímpio sucumbe… O justo viverá pela fé»”. (Hab 1.2 / 1ªL)
———–
Sim, Senhor! “Até quando clamarei
contra a injustiça, violência e crueldade?…
Estou a chamar por Ti e não me ouves:
porque me deixas ver a iniquidade?”.
É mesmo assim, Senhor, nos nosso dias:
aqueloutros ‘caldeus’ e ‘babilónicos’
têm agora outros nomes e formas…
Mas são de igual agir ou similar:
como aqueles, estes “são também ímpios
que falseiam o direito” igualmente;
como eles, também estes “fazem troça
de toda a lei que não lhes favorece”…
Então, nem é preciso ir tão alto…,
basta olhar em redor, à nossa volta,
para achar injustiças soterradas,
ou então violências encobertas…
E disse o Senhor Deus, naquela altura,
ao seu vidente, o profeta Habacuc:
“Hás de pôr, por escrito, esta visão,
gravando-a em tábuas com clareza,
para que todos leiam facilmente.
Apesar da demora e lentidão,
ela há de cumprir-se com certeza:
será preciso saber esperar”.
É verdade que espreita o desespero
– com risco de a esperança naufragar –
e às vezes apetece desistir
perante tanto mal e confusão!…
Mas aparece firme, no Profeta,
a forte e vigorosa convicção
de saber quem é «o Deus da Promessa»:
“O ‘mal’ – interminável (?) – findará (!),
enquanto o fiel viverá pela Fé!”.
“Que ninguém se envergonhe do Senhor;
– diz-nos Paulo, sendo ele prisioneiro! –
sofrei comigo pelo Evangelho,
e confiemos no poder de Deus”(2Tm 1/ 2ªL).
« Mãe da esperança, Rainha dos Profetas, “N. Sra. da Serenidade”, … [Da: «LADAINHA» de Nossa Senhora…]
Como será o teu olhar, Mãe, sobre este mundo, que nos aparece convulso, indiferente e desviado da Lei divina?… – Certamente, ó “Mãe da Esperança”, será um olhar de compreensão, de paciência, de esperança… e sempre de misericórdia, como fiel reflexo da Misericórdia do Pai-Abbá e do Filho-Jesus… Perante as ofensas dos ‘filhos transviados’ deste mundo, causadas a Jesus e ao Pai-Deus, Tu ‘sofres’, Mãe, estes outros ‘Calvários’ igualmente. E sofres também porque tantos outros filhos fiéis padecem ofensas, escárnios e perseguições daqueles irmãos ‘escravos do Maligno’… Então, Tu, que és invocada em muitos sítios como “Senhora da Serenidade”(*), ensina-nos a não desistir mas resistir, imitando aquele “teu olhar” sobre este nosso mundo, e com essa tua inteireza e serenidade que aprendeste a viver já desde aquele primeiro Calvário do Filho. Que aprendamos a imitar os profetas de todos os tempos (caso de Habacuc) na compreensão e paciência que eles viveram, para saberem aceitar e assumir a realidade como ela é, ó “Rainha dos Profetas”! Mas também saibamos, como eles fizeram, anunciar a verdade e denunciar a mentira, para continuarmos a ‘transformar’ este mundo no “Reino de Deus”: “transfigurando” as pessoas no modelo Jesus de Nazaré, Filho de Deus, Salvador!
(*) – A bela Imagem desta ‘Invocação’ ou ‘Título’ de “Nossa Senhora da Serenidade” pode ver-se no ‘link’: https://www.ofrendas.semanasantasantiago.es/miembro/nosa-senora-da-serenidade/
–—- Da «Outra Poesia» —–
— “Senhor, até quando…!?” –
(Salmo 13)
Até quando, Senhor,
vais ficar esquecendo-me?
Até quando, Senhor,
vai vencer o inimigo?…
Até quando me esconderás Teu rosto?
Até quando hei de estar apoquentado,
com o coração triste todo o dia?
Atende e responde-me, ó Senhor!
Dá luz e calor, meu Deus, aos meus olhos:
para que eu não adormeça na morte;
que o inimigo não diga: “Venci-o!”;
e também não me goze se eu fracasso…
Porém, confio na Tua bondade:
Alegra, Senhor, meu coração sempre,
e eu cantarei o bem que me fizeste!
[ Sl 13, 2-6 / (M. Manzano – Adaptado) ]
// PARA outras REFLEXÕES AFINS: http://palavradeamorpalavra.sallep.net
30 Setembro, 2022
«Até quando clamarei contra a violência…?»
Luis López A Palavra REFLETIDA
———- [ 50.Ccc- Domingo.27-Comum ]
Æ “«Até quando, Senhor, chamarei por Vós e não me ouvis? Até quando clamarei contra a violência e não me enviais a salvação? Porque me deixais ver a iniquidade e contemplar a injustiça?…». O Senhor respondeu-me: «Escreve… Esta visão, embora pareça demorar, deves esperá-la, porque há de cumprir-se com certeza: O ímpio sucumbe… O justo viverá pela fé»”. (Hab 1.2 / 1ªL)
———–
Sim, Senhor! “Até quando clamarei
contra a injustiça, violência e crueldade?…
Estou a chamar por Ti e não me ouves:
porque me deixas ver a iniquidade?”.
É mesmo assim, Senhor, nos nosso dias:
aqueloutros ‘caldeus’ e ‘babilónicos’
têm agora outros nomes e formas…
Mas são de igual agir ou similar:
como aqueles, estes “são também ímpios
que falseiam o direito” igualmente;
como eles, também estes “fazem troça
de toda a lei que não lhes favorece”…
Então, nem é preciso ir tão alto…,
basta olhar em redor, à nossa volta,
para achar injustiças soterradas,
ou então violências encobertas…
E disse o Senhor Deus, naquela altura,
ao seu vidente, o profeta Habacuc:
“Hás de pôr, por escrito, esta visão,
gravando-a em tábuas com clareza,
para que todos leiam facilmente.
Apesar da demora e lentidão,
ela há de cumprir-se com certeza:
será preciso saber esperar”.
É verdade que espreita o desespero
– com risco de a esperança naufragar –
e às vezes apetece desistir
perante tanto mal e confusão!…
Mas aparece firme, no Profeta,
a forte e vigorosa convicção
de saber quem é «o Deus da Promessa»:
“O ‘mal’ – interminável (?) – findará (!),
enquanto o fiel viverá pela Fé!”.
“Que ninguém se envergonhe do Senhor;
– diz-nos Paulo, sendo ele prisioneiro! –
sofrei comigo pelo Evangelho,
e confiemos no poder de Deus”(2Tm 1/ 2ªL).
« Mãe da esperança, Rainha dos Profetas, “N. Sra. da Serenidade”, … [Da: «LADAINHA» de Nossa Senhora…]
Como será o teu olhar, Mãe, sobre este mundo, que nos aparece convulso, indiferente e desviado da Lei divina?… – Certamente, ó “Mãe da Esperança”, será um olhar de compreensão, de paciência, de esperança… e sempre de misericórdia, como fiel reflexo da Misericórdia do Pai-Abbá e do Filho-Jesus… Perante as ofensas dos ‘filhos transviados’ deste mundo, causadas a Jesus e ao Pai-Deus, Tu ‘sofres’, Mãe, estes outros ‘Calvários’ igualmente. E sofres também porque tantos outros filhos fiéis padecem ofensas, escárnios e perseguições daqueles irmãos ‘escravos do Maligno’… Então, Tu, que és invocada em muitos sítios como “Senhora da Serenidade”(*), ensina-nos a não desistir mas resistir, imitando aquele “teu olhar” sobre este nosso mundo, e com essa tua inteireza e serenidade que aprendeste a viver já desde aquele primeiro Calvário do Filho. Que aprendamos a imitar os profetas de todos os tempos (caso de Habacuc) na compreensão e paciência que eles viveram, para saberem aceitar e assumir a realidade como ela é, ó “Rainha dos Profetas”! Mas também saibamos, como eles fizeram, anunciar a verdade e denunciar a mentira, para continuarmos a ‘transformar’ este mundo no “Reino de Deus”: “transfigurando” as pessoas no modelo Jesus de Nazaré, Filho de Deus, Salvador!
(*) – A bela Imagem desta ‘Invocação’ ou ‘Título’ de “Nossa Senhora da Serenidade” pode ver-se no ‘link’: https://www.ofrendas.semanasantasantiago.es/miembro/nosa-senora-da-serenidade/
–—- Da «Outra Poesia» —–
— “Senhor, até quando…!?” –
(Salmo 13)
Até quando, Senhor,
vais ficar esquecendo-me?
Até quando, Senhor,
vai vencer o inimigo?…
Até quando me esconderás Teu rosto?
Até quando hei de estar apoquentado,
com o coração triste todo o dia?
Atende e responde-me, ó Senhor!
Dá luz e calor, meu Deus, aos meus olhos:
para que eu não adormeça na morte;
que o inimigo não diga: “Venci-o!”;
e também não me goze se eu fracasso…
Porém, confio na Tua bondade:
Alegra, Senhor, meu coração sempre,
e eu cantarei o bem que me fizeste!
[ Sl 13, 2-6 / (M. Manzano – Adaptado) ]
// PARA outras REFLEXÕES AFINS: http://palavradeamorpalavra.sallep.net