Is 52,7: “Como são belos sobre os montes os pés do mensageiro que anuncia a paz,
que traz a boa nova, que proclama a salvação”. // Hb 1,1-3: “Muitas vezes e de muitos modos falou Deus antigamente aos nossos pais, pelos Profetas. Nestes dias, que são os últimos, falou-nos por seu Filho… cuja palavra poderosa tudo sustenta”. // Jo 1,20-21: “E o Verbo fez-Se carne e habitou entre nós. Nós vimos a sua glória, glória que Lhe vem do Pai como Filho Unigénito, cheio de graça e de verdade”.
D – SEMPRE SÃO BELOS SOBRE OS MONTES OS PÉS DO MENSAGEIRO QUE TRAZ BOAS NOVAS.
O – DEUS FALA ATRAVÉS DE OUTROS SERES… SOBRETUDO PELOS HOMENS-PROFETAS… É ASSIM?
C – MAS QUANDO O “VERBO” (A PALAVRA) SE FEZ CARNE, FALOU-NOS POR SEU FILHO, JESUS!
O– É verdade que toda a gente gosta das ‘boas notícias’, e por isso louvamos os belos pés do mensageiro que traz a ‘boa nova’… principalmente tratando-se da notícia da Salvação!
C – E todas as sentinelas ‘soltam brados de alegria’ ao verem chegar o próprio Senhor que traz a Salvação…
O – Mas é isso que não se compreende nas palavras do profeta. Como é que pode vir o mesmo Deus trazendo a Salvação?
D – Terão de vir outros profetas – no que eles chamam “os últimos dias” – para interpretar, de perto, o modo admirável como o próprio Deus “falou pelo seu Filho”.
O – Mesmo assim, não é fácil de compreender: Se Deus (Pai) não tem ‘boca’ para falar, o Filho (Deus) também não tem. Então, a Palavra de Deus vai continuar inaudível para o homem?
C – Mas é aqui que entra a omnipotência de Deus e a Sua sabedoria desconcertante. Quereis escutá-lo de novo, pelas palavras de João, a testemunha privilegiada dos acontecimentos?
D – “O Verbo fez-Se carne e habitou entre nós … A Deus, nunca ninguém O viu. O Filho Unigénito, que está no seio do Pai, é que O deu a conhecer”.
C – Exatamente o que nenhum humano podia imaginar! Ou seja, a própria Palavra – o Verbo – ao tomar carne humana, torna-se ‘tangível’, humanamente “audível”. Realmente ‘inaudito’ (!?).
X – “A Salvação vem pela Palavra… Mas como é que vão escutar a palavra se não houver evangelizadores?…”; e por aí fora, continua Paulo (Rm 10,14-17) o seu raciocínio (como os elos de uma corrente) … E podemos perguntar-nos, cada um de nós, acerca de qual desses “elos” (da ‘corrente da Palavra’) é o nosso: Será que sou já dos “mensageiros enviados”? Ou ainda fico à espera de que “me enviem”? Ou talvez nunca me ofereci para “anunciar” a Palavra? Ou, pior ainda – fechado na minha armadura – continuo a fugir de toda a ‘obrigação’? … – A Ti, Jesus – príncipe de mensageiros e apóstolos de todos os tempos – a Ti que és a Luz e o Verbo (Palavra) do Pai, pedimos a luz e a força para encontrarmos o nosso ‘elo’, nesta «missão que nós somos»(â) como batizados!
— [♫] – ANTÍFONA (~ ‘Mantra’):
«Como é lindo ver descer pela montanha os pés do mensageiro da paz!» …
«CITAÇÕES» À LUZ DESTA PALAVRA
[ do Papa / texto bíblico / poesia / fábula / provérbio / etc.]
— «A missão no coração do povo não é uma parte da minha vida, ou um ornamento que posso pôr de lado; não é um apêndice ou um momento entre tantos outros da minha vida. É algo que não posso arrancar do meu ser se não quero destruir-me. Eu sou uma missão(á) nesta terra, e para isso estou neste mundo. É preciso considerarmo-nos como que marcados a fogo por esta missão de iluminar, abençoar, vivificar, levantar, curar, libertar. Nisto se revela a enfermeira autêntica, o professor autêntico, o político autêntico, aqueles que decidiram, no mais íntimo do seu ser, estar com os outros e ser para os outros. Mas, se uma pessoa coloca a tarefa de um lado e a vida privada do outro, tudo se torna cinzento e viverá continuamente à procura de reconhecimentos ou defendendo as suas próprias exigências. Deixará de ser povo». (Y deixará de ser missão, concluímos nós!).
(Papa Francisco: E.G.- Evangelii Gaudium / «A Alegria do Evangelho» – nº 273)
— [O seguinte ‘poema’, de tema Natalício, refere-se aos primeiros “mensageiros” do Nascimento do Menino Jesus, isto é, aos Anjos. Atestam-no termos como: anjo, mensageiro, recado, mensagem…]
“Povos da Terra, acordai, / que o mensageiro chegou
à Terra de Deus, olhai / a estrela que o guiou.
Do recado que o traz / ao mundo, por bem, dirá
qual a mensagem de paz / que de nós outros fará.
Por graça divina vêm / com ele os anjos do céu
livrar, pois, os que detêm / do mal culposo labéu …
Povos da Terra, acolhei, / da parte de Deus, cantando
o anjo que, em nome da lei, / à terra veio a seu mando”.
(Do poema ‘Visitação do Anjo’ – de Virgílio Alberto Vieira – ‘Romanceiro de Natal’)
// PARA outras REFLEXÕES AFINS: http://palavradeamorpalavra.sallep.net
16 Dezembro, 2022
«A virgem conceberá e dará à luz um filho, e o seu nome será Emanuel»
Luis López A Palavra REFLETIDA
Is 52,7: “Como são belos sobre os montes os pés do mensageiro que anuncia a paz,
que traz a boa nova, que proclama a salvação”. // Hb 1,1-3: “Muitas vezes e de muitos modos falou Deus antigamente aos nossos pais, pelos Profetas. Nestes dias, que são os últimos, falou-nos por seu Filho… cuja palavra poderosa tudo sustenta”. // Jo 1,20-21: “E o Verbo fez-Se carne e habitou entre nós. Nós vimos a sua glória, glória que Lhe vem do Pai como Filho Unigénito, cheio de graça e de verdade”.
D – SEMPRE SÃO BELOS SOBRE OS MONTES OS PÉS DO MENSAGEIRO QUE TRAZ BOAS NOVAS.
O – DEUS FALA ATRAVÉS DE OUTROS SERES… SOBRETUDO PELOS HOMENS-PROFETAS… É ASSIM?
C – MAS QUANDO O “VERBO” (A PALAVRA) SE FEZ CARNE, FALOU-NOS POR SEU FILHO, JESUS!
O– É verdade que toda a gente gosta das ‘boas notícias’, e por isso louvamos os belos pés do mensageiro que traz a ‘boa nova’… principalmente tratando-se da notícia da Salvação!
C – E todas as sentinelas ‘soltam brados de alegria’ ao verem chegar o próprio Senhor que traz a Salvação…
O – Mas é isso que não se compreende nas palavras do profeta. Como é que pode vir o mesmo Deus trazendo a Salvação?
D – Terão de vir outros profetas – no que eles chamam “os últimos dias” – para interpretar, de perto, o modo admirável como o próprio Deus “falou pelo seu Filho”.
O – Mesmo assim, não é fácil de compreender: Se Deus (Pai) não tem ‘boca’ para falar, o Filho (Deus) também não tem. Então, a Palavra de Deus vai continuar inaudível para o homem?
C – Mas é aqui que entra a omnipotência de Deus e a Sua sabedoria desconcertante. Quereis escutá-lo de novo, pelas palavras de João, a testemunha privilegiada dos acontecimentos?
D – “O Verbo fez-Se carne e habitou entre nós … A Deus, nunca ninguém O viu. O Filho Unigénito, que está no seio do Pai, é que O deu a conhecer”.
C – Exatamente o que nenhum humano podia imaginar! Ou seja, a própria Palavra – o Verbo – ao tomar carne humana, torna-se ‘tangível’, humanamente “audível”. Realmente ‘inaudito’ (!?).
X – “A Salvação vem pela Palavra… Mas como é que vão escutar a palavra se não houver evangelizadores?…”; e por aí fora, continua Paulo (Rm 10,14-17) o seu raciocínio (como os elos de uma corrente) … E podemos perguntar-nos, cada um de nós, acerca de qual desses “elos” (da ‘corrente da Palavra’) é o nosso: Será que sou já dos “mensageiros enviados”? Ou ainda fico à espera de que “me enviem”? Ou talvez nunca me ofereci para “anunciar” a Palavra? Ou, pior ainda – fechado na minha armadura – continuo a fugir de toda a ‘obrigação’? … – A Ti, Jesus – príncipe de mensageiros e apóstolos de todos os tempos – a Ti que és a Luz e o Verbo (Palavra) do Pai, pedimos a luz e a força para encontrarmos o nosso ‘elo’, nesta «missão que nós somos»(â) como batizados!
— [♫] – ANTÍFONA (~ ‘Mantra’):
«Como é lindo ver descer pela montanha os pés do mensageiro da paz!» …
«CITAÇÕES» À LUZ DESTA PALAVRA
[ do Papa / texto bíblico / poesia / fábula / provérbio / etc.]
— «A missão no coração do povo não é uma parte da minha vida, ou um ornamento que posso pôr de lado; não é um apêndice ou um momento entre tantos outros da minha vida. É algo que não posso arrancar do meu ser se não quero destruir-me. Eu sou uma missão(á) nesta terra, e para isso estou neste mundo. É preciso considerarmo-nos como que marcados a fogo por esta missão de iluminar, abençoar, vivificar, levantar, curar, libertar. Nisto se revela a enfermeira autêntica, o professor autêntico, o político autêntico, aqueles que decidiram, no mais íntimo do seu ser, estar com os outros e ser para os outros. Mas, se uma pessoa coloca a tarefa de um lado e a vida privada do outro, tudo se torna cinzento e viverá continuamente à procura de reconhecimentos ou defendendo as suas próprias exigências. Deixará de ser povo». (Y deixará de ser missão, concluímos nós!).
(Papa Francisco: E.G.- Evangelii Gaudium / «A Alegria do Evangelho» – nº 273)
— [O seguinte ‘poema’, de tema Natalício, refere-se aos primeiros “mensageiros” do Nascimento do Menino Jesus, isto é, aos Anjos. Atestam-no termos como: anjo, mensageiro, recado, mensagem…]
“Povos da Terra, acordai, / que o mensageiro chegou
à Terra de Deus, olhai / a estrela que o guiou.
Do recado que o traz / ao mundo, por bem, dirá
qual a mensagem de paz / que de nós outros fará.
Por graça divina vêm / com ele os anjos do céu
livrar, pois, os que detêm / do mal culposo labéu …
Povos da Terra, acolhei, / da parte de Deus, cantando
o anjo que, em nome da lei, / à terra veio a seu mando”.
(Do poema ‘Visitação do Anjo’ – de Virgílio Alberto Vieira – ‘Romanceiro de Natal’)
// PARA outras REFLEXÕES AFINS: http://palavradeamorpalavra.sallep.net