— 39.A3 – Domingo.16.Comum. / “A Palavra” refletida, ao ritmo Litúrgico —

 

«‘PACIENTÍSSIMO’, PORQUE É ETERNO!»

Diz a Palavra de hoje (Sb 12 / 1ªL.): “Deus, porque é Todo-poderoso, pode ser Justo… e Compassivo…”. Ou, por outras palavras: “O Senhor é Compassivo e misericordioso porque é Omnipotente”. Mas, vamos lá ver! Retomemos a verdade (já outras vezes por nós afirmada e assumida) com aquela expressão «Deus Pequeno, Deus Imenso». Claro, o Senhor passa “da força Todo-poderosa para a Compaixão”… Por isso, resulta curioso que, no o mesmo texto da Palavra, se acrescente a seguir: “Deus, só não se manifesta compassivo com aqueles que não acreditam na sua omnipotência”… Ou seja, se olharmos para Aquele que é, simultaneamente, «Imenso e Pequeno», deveremos concluir: «Todo ‘aquele’ que – desde a sua ‘grandeza’ humana (!?) – pretenda chegar a Deus, estará a enfrentar, sim, a Sua Imensa Omnipotência (!). Coitado!… Mas quem – desde a sua ‘humilde’ verdade – se dirija ao ‘Deus Pequeno’, achará a Sua Grande misericórdia compassiva». Assim de simples, luminoso e radical!… Maravilhoso!

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»»   “O vosso poder é o princípio da justiça, e o vosso domínio soberano torna-Vos indulgente para com todos. Mostrais a vossa força aos que não acreditam na vossa omnipotência»”.(Sb 12 / 1ªL)

»»   “O Espírito Santo vem em auxílio da nossa fraqueza, porque não sabemos que pedir nas nossas orações; mas o próprio Espírito (ora connosco e) intercede por nós com gemidos inefáveis”.(Rm 8 / 2ªL)

»»   “…Veio o inimigo, semeou joio no meio do trigo e foi-se embora… Perguntaram os servos: ‘Queres que vamos arrancar o joio?’. ‘Não! – disse o dono – não suceda que, ao tirar o joio, arranqueis também o trigo. Deixai-os crescer ambos até à ceifa…”.(Mt 13 / 3ªL)

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Bom. Mas eu? Até onde chega a minha paciência?… “O Espírito Santo vem em auxílio da nossa fraqueza”… E “quando não saibamos o que pedir na nossa oração”, pensemos que “o mesmo Espírito ora connosco e intercede por nós com gemidos inefáveis”.(Rm 8). Assim de claro falava São Paulo (há já vinte séculos!) aos cristãos de Roma… E se retomarmos a ‘questão inicial’ – a «Paciência infinita de Deus» – teremos que acudir ao texto do Evangelho (3ªL. / Mt 13). A parábola de Jesus, «o joio no meio do trigo», reflete ‘divinamente’ essa Paciência do Senhor, que não tem pressa nenhuma para arrancar o joio (os ‘fautores do mal’), pela simples razão de que Ele ‘tem todo o tempo do mundo’ (e do universo) para “esperar”; justamente por, Ele próprio, ser Eterno… “E dizia o dono do campo: Arrancar o joio? Não! Não vá acontecer que, ao arrancar o joio, com ele arranqueis também o trigo. Deixai-os crescer ambos até à ceifa”… Quem sabe (acrescemos nós) se a infinita paciência de Deus é capaz de esperar até que todo o “joio” se ‘transforme’ em “trigo”(!?!?!)… Meus amigos, aprendamos da paciência do Pai-Deus!

 

[ De «Outras Invocações e/ou Títulos (“Piropos”?)» de Nossa Senhora: ]

+ Nossa Senhora da Omnipotência Suplicante; Santa Mãe de Deus (‘Theotokos’);

Senhora da Esperança; Refúgio dos pecadores; Mãe da Misericórdia… nossa Mãe:

Tu, primeiro do que ninguém, aprendeste a infinita Paciência de Deus, nosso Pai,

e não podia ser de outro modo, pois és também a Mãe d’Ele, na Pessoa de Jesus.

E através das Invocações e Títulos mais importantes, da Ladainha que Te rezamos,

podemos aprender de Ti, Senhora da Esperança, a saber esperar – uns por outros –

pois todos somos pecadores, sem perdermos a paciência, até à nossa conversão.

E aprendamos sempre, Mãe, a sermos compassivos e misericordiosos com todos,

como o Pai e Tu, Mãe da Misericórdia, Mãe Clemente e Compassiva. Assim seja!   

 

  

 

// PARA outras REFLEXÕES AFINS: http://palavradeamorpalavra.sallep.net