
— 63.A3 – ASSUNÇÃO de MARIA / “A Palavra” refletida, ao ritmo Litúrgico —
«VIVER EM DEUS e PARA DEUS»
-Fomos feitos para Deus e a nossa vida não estará satisfeita até acabar em Deus-. Faz já 16 séculos que o grande converso Santo Agostinho intuiu e experimentou esta realidade, que aparece escrita (no livro das suas ‘Confissões’, ou a ‘história da sua Conversão’) com estas palavras: «Fizeste-nos para Ti, Senhor, e o nosso coração estará inquieto até descansar em Ti!»… Porém, em Maria, a Mãe de Jesus e nossa Mãe, esta ‘história’ foi um pouco(!) diferente, por desígnio de Deus e para o nosso bem, desde que tentemos seguir o seu exemplo. Sim, Ela, «desde o início», já “descansava em Deus” (“conceição imaculada”…“com a lua debaixo dos pés”)… E, por consequência, também Ela “seria sinal de contradição” como seu Filho: Apareceu, diante d’Ela, “um enorme dragão de fogo… disposto a devorar o filho”. Mas “este filho foi levado para junto de Deus”.(Ap 12/1ª L)… No entanto Ela, a Mãe, após a Ressurreição e Ascensão ao Céu deste seu Filho, havia de seguir igualmente esse mesmo caminho…
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»» “Apareceu no Céu um sinal grandioso: uma mulher revestida de sol, com a lua debaixo dos pés e uma coroa de doze estrelas na cabeça… E apareceu no Céu outro sinal: um enorme dragão cor de fogo, com sete cabeças e dez chifres…”.(Ap 12 / 1ªL)
»» “Uma vez que a morte veio por um homem, também por um homem veio a ressurreição dos mortos; porque, do mesmo modo que em Adão todos morreram, assim também em Cristo serão todos restituídos à vida”.(1Cor 15 / 2ªL)
»» “Isabel ficou cheia do Espírito Santo e exclamou em alta voz: «Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre. Donde me é dado que venha ter comigo a Mãe do meu Senhor?»… «Doravante, me chamarão feliz todas as gerações»”.(Lc 1 / 3ªL)
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Para já, agora, o paralelismo entre o Filho e a Mãe vai continuar. Seja ele um paralelismo sintético (de ‘semelhança’) ou então um paralelismo antitético (de ‘contradição’)… Escreve Paulo (aos coríntios): “Assim como em Adão (e Eva) todos morreram, assim também em Cristo (e Maria) serão todos restituídos à Vida”(1Cor 15 /2ª L). E ela própria, Maria, profetiza: “Doravante me chamarão feliz todas as gerações” (Lc 1 / 3ª L). Embora, mais tarde – em contraste – o ancião Simeão lhe vaticinará: “Este filho está para ser sinal de contradição; e a ti, Maria, uma espada de dor trespassará a tua alma” (Lc 2,34-35)… É mesmo assim: a vida está feita de gozos e dores – dias e noites – até chegar a Glória definitiva, a Luz sem ocaso… E lembremos que, Mãe e filhos, que somos nós, vamos seguindo o mesmo caminho; aquele que Jesus – filho e irmão mais velho – percorreu à nossa frente… Então, era perfeitamente natural que a Mãe seguisse o Filho até à Glória – ao “ser elevada (‘assunta’) ao Céu” – neste dia em que celebramos, na Igreja, a Festa da Assunção de Nossa Senhora em Corpo e Alma ao Céu («Regina in Cœlum Assumpta»)!
[ De «Outras Invocações e/ou Títulos (“Piropos”?)» de Nossa Senhora: ]
+ Nossa Senhora Rainha Assunta ao Céu; Mãe Imaculada;
Senhora da Graça; e da Altagraça; Senhora da Contemplação; … nossa Mãe:
Ouvimos dizer, Mãe, que conTigo e pela tua mediação, ó ‘Senhora da Graça’,
recebem-se as “graças” e “dons” precisos para sermos autênticos amigos de Deus.
E os que te invocam como “Senhora da Altagraça”, recebem a ‘melhor das graças’,
ou seja, o Filho de Deus, Jesus, pois n’Ele, teu Filho, dás-nos a mais “Altagraça”!.
Assim, Mãe, «viveríamos em e para Deus», como Tu, ‘Senhora da Contemplação’:
Tentando, nossa Mãe Imaculada, seguir os teus passos, ó ‘Rainha Assunta ao Céu’!
// PARA outras REFLEXÕES AFINS: http://palavradeamorpalavra.sallep.net
14 Agosto, 2023
«VIVER EM DEUS e PARA DEUS»
Luis López A Palavra REFLETIDA
— 63.A3 – ASSUNÇÃO de MARIA / “A Palavra” refletida, ao ritmo Litúrgico —
«VIVER EM DEUS e PARA DEUS»
-Fomos feitos para Deus e a nossa vida não estará satisfeita até acabar em Deus-. Faz já 16 séculos que o grande converso Santo Agostinho intuiu e experimentou esta realidade, que aparece escrita (no livro das suas ‘Confissões’, ou a ‘história da sua Conversão’) com estas palavras: «Fizeste-nos para Ti, Senhor, e o nosso coração estará inquieto até descansar em Ti!»… Porém, em Maria, a Mãe de Jesus e nossa Mãe, esta ‘história’ foi um pouco(!) diferente, por desígnio de Deus e para o nosso bem, desde que tentemos seguir o seu exemplo. Sim, Ela, «desde o início», já “descansava em Deus” (“conceição imaculada”…“com a lua debaixo dos pés”)… E, por consequência, também Ela “seria sinal de contradição” como seu Filho: Apareceu, diante d’Ela, “um enorme dragão de fogo… disposto a devorar o filho”. Mas “este filho foi levado para junto de Deus”.(Ap 12/1ª L)… No entanto Ela, a Mãe, após a Ressurreição e Ascensão ao Céu deste seu Filho, havia de seguir igualmente esse mesmo caminho…
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»» “Apareceu no Céu um sinal grandioso: uma mulher revestida de sol, com a lua debaixo dos pés e uma coroa de doze estrelas na cabeça… E apareceu no Céu outro sinal: um enorme dragão cor de fogo, com sete cabeças e dez chifres…”.(Ap 12 / 1ªL)
»» “Uma vez que a morte veio por um homem, também por um homem veio a ressurreição dos mortos; porque, do mesmo modo que em Adão todos morreram, assim também em Cristo serão todos restituídos à vida”.(1Cor 15 / 2ªL)
»» “Isabel ficou cheia do Espírito Santo e exclamou em alta voz: «Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre. Donde me é dado que venha ter comigo a Mãe do meu Senhor?»… «Doravante, me chamarão feliz todas as gerações»”.(Lc 1 / 3ªL)
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Para já, agora, o paralelismo entre o Filho e a Mãe vai continuar. Seja ele um paralelismo sintético (de ‘semelhança’) ou então um paralelismo antitético (de ‘contradição’)… Escreve Paulo (aos coríntios): “Assim como em Adão (e Eva) todos morreram, assim também em Cristo (e Maria) serão todos restituídos à Vida”(1Cor 15 /2ª L). E ela própria, Maria, profetiza: “Doravante me chamarão feliz todas as gerações” (Lc 1 / 3ª L). Embora, mais tarde – em contraste – o ancião Simeão lhe vaticinará: “Este filho está para ser sinal de contradição; e a ti, Maria, uma espada de dor trespassará a tua alma” (Lc 2,34-35)… É mesmo assim: a vida está feita de gozos e dores – dias e noites – até chegar a Glória definitiva, a Luz sem ocaso… E lembremos que, Mãe e filhos, que somos nós, vamos seguindo o mesmo caminho; aquele que Jesus – filho e irmão mais velho – percorreu à nossa frente… Então, era perfeitamente natural que a Mãe seguisse o Filho até à Glória – ao “ser elevada (‘assunta’) ao Céu” – neste dia em que celebramos, na Igreja, a Festa da Assunção de Nossa Senhora em Corpo e Alma ao Céu («Regina in Cœlum Assumpta»)!
[ De «Outras Invocações e/ou Títulos (“Piropos”?)» de Nossa Senhora: ]
+ Nossa Senhora Rainha Assunta ao Céu; Mãe Imaculada;
Senhora da Graça; e da Altagraça; Senhora da Contemplação; … nossa Mãe:
Ouvimos dizer, Mãe, que conTigo e pela tua mediação, ó ‘Senhora da Graça’,
recebem-se as “graças” e “dons” precisos para sermos autênticos amigos de Deus.
E os que te invocam como “Senhora da Altagraça”, recebem a ‘melhor das graças’,
ou seja, o Filho de Deus, Jesus, pois n’Ele, teu Filho, dás-nos a mais “Altagraça”!.
Assim, Mãe, «viveríamos em e para Deus», como Tu, ‘Senhora da Contemplação’:
Tentando, nossa Mãe Imaculada, seguir os teus passos, ó ‘Rainha Assunta ao Céu’!
// PARA outras REFLEXÕES AFINS: http://palavradeamorpalavra.sallep.net