Acompanhar-nos-á sempre a tentação de vivermos ‘ausentes’,

alheios, distraídos, afastados do que é “transcendente” na nossa Vida

– do ‘aqui’ e do ‘além’ – para nos deixarmos envolver e penetrar

por coisas que apenas nos dão prazer e gozo, no nosso dia a dia;

mas não só o prazer dos sentidos corporais como também dos outros (?).

É necessário, portanto, não esquecer, nestes domingos, “a Palavra”

que continua a repetir-nos: “Vigiai, estai preparados e não dormidos”

Como é triste que saibamos prever acontecimentos ‘naturais’ futuros,

pela perceção e observação de ‘sinais visíveis prévios’

– por exemplo “o brotar as folhas nos ramos tenros da figueira”…

e não sejamos capazes de ‘entender’ os «sinais dos tempos»!?…

Nunca poderemos desculpar-nos dizendo que não temos mensageiros,

arautos, sentinelas… que nos alertem para o que é mais importante!

O que pode acontecer, isso sim, é que, também agora

– como no tempo de Jesus e do seu precursor João Batista –

“mensageiros” atuais, como o Papa Francisco e os outros ‘pastores’,

sejam “vozes que clamam no deserto”, mas num deserto estéril,

o ‘deserto’ das nossas vidas, alheias e inconscientes,

ocupadas ‘naqueles outros’ interesses… que não nos Salvam!

Como é que vamos ser capazes de “preparar o caminho do Senhor

e endireitar as suas veredas” – por vezes, em nós, tão tortuosas –!?…

«  Ó Maria – Mãe e «Senhora de Guadalupe», Rainha das Américas!

Tu que és a Mãe de “todos os indígenas, nativos, aborígenes…”,

que sabes estar sempre connosco, na ‘prosperidade e na desgraça’.

Quando nos dizes, a cada um: «…Escuta, meu filho, nada tens a temer.

Não estou eu aqui, que sou a tua Mãe? Não estás tu sob a minha sombra

e a minha proteção; sob o meu manto e nos meus braços de Mãe?…».

(Palavras de Maria ao vidente S. Juan Diego, na sua aparição de Guadalupe).[*]

Com esta ajuda e presença, Mãe de Guadalupe, as veredas escabrosas

da nossa vida, serão transformadas em caminhos de Luz e de Verdade.

Eis a «metamorfose» que nós devemos realizar com urgência (!).

 

NOTA(S) COMPLEMENTAR(ES):

1- [*] – Quer o significado do termo ‘guadalupe’ seja «rio de amor» (origem árabe) quer seja «aquela que calca a serpente» (expressão original, indígena, usada pelo vidente Juan Diego) ambos os termos (separados por alguns séculos de distância) ‘vão confluir’ nesta maravilhosa Aparição de 1531, no monte ‘Tepeyac’, na Cidade do México.

2- [Transcrevemos a Nota explicativa, que aparecia na Reflexão anterior (-Ciclo B)]:

Neste parágrafo final («) das Reflexões (deste Ciclo B) iremos fazer –s. D. q.– uma Visita fugaz pelos principais(!?) “Lugares” (Santuários-Aparições-Títulos-Invocações…) de Nossa Senhora e Mãe, a Virgem Maria. Para, assim, ressaltar e exaltar o sentido excecional que tem esta «realidade histórico-geográfica» na Igreja e no mundo; ou seja: a Sua Missão de «Mãe dos Humanos»…

 

 

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