
“…Será um tempo de angústia, como não terá havido até então, desde que existem nações… Mas nesse tempo, virá a salvação… Os que dormem no pó da terra acordarão, uns para a vida eterna, outros para a vergonha e o horror…”.[ Dn 12,1-2 (1ªL.) ].
“Aprendei da parábola da figueira: quando os seus ramos ficam tenros e brotam as folhas, sabeis que o Verão está próximo. Assim também, quando virdes acontecer estas coisas, sabei que o Filho do homem está perto, está mesmo à porta”. [ Mc 13,28-29 (3ªL) ].
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Questão do “Fim-do-mundo”! Incógnita da “Escatologia”(= das coisas ‘últimas’, ‘finais’)!… E todos insistem em perguntar-se: O quê? Como será? Quando?… Bem, se a gente entende por ‘fim do mundo’: Acabar algum dia todo o Universo ou uma parte dele (o Sistema Solar, o Planeta Terra, por ex.), então podemos adiantar que esse ‘Fim’ – como destruição total ou aniquilamento – pode não chegar nunca!… Assim de simples e claro!
Porém, no contexto da Palavra de Deus e na intenção dos ‘alertas’ que Jesus dá, essa questão pouco ou nada importa. O que na Verdade interessa é o “fim” de cada um de nós (ou, se se quiser, o fim de cada ser vivo), já que esse será, realmente, “o nosso ‘Fim-do-mundo’: mundo visível, material, espácio-temporal”! E isto chegará, para cada qual, ao tempo da nossa morte! Todos os outros ‘fins-do-mundo’ não têm qualquer sentido. Não é!? Ou seja: Este é o único “fim” para o qual importa, interessa – de verdade – “estarmos preparados”!!!
Então sim, aí está ‘a razão de ser’ e o sentido da Palavra de hoje, em expressões como estas: “tempo de angústia, como não terá havido até então… mas um tempo de salvação…”(Dn 12); ou então, “Aprendei da parábola da figueira… Assim também, quando virdes acontecer estas coisas, sabei que o Filho do homem está perto, está mesmo à porta…”(Mc 13).
« É verdade, Mãe, Nossa Senhora de Wu Fung Chi, ou “Senhora de Taiwan”: Se o Pai-Deus, no Filho Jesus, perdoa sempre, Tu perdoas assim; se Ele não faz aceção de pessoas, mas aceita e abraça todos como filhos que são, Tu também!… Por isso, Mãe, Senhora de Taiwan, acudimos a Ti – que apareces, sem distinção, àqueles budistas taiwaneses, porque também são teus filhos – para que nos ensines e ajudes a sermos como Tu. E já que os aceitas e abraças como teus filhos também, nós devemos fazer o mesmo, porque todos são irmãos nossos… E Tu, Mãe, ajuda-os, também a eles, a compreender e aceitar esta Palavra de hoje, que é igualmente para eles tal como para nós. Que aprendamos todos a viver esta “escatologia” (‘acontecimentos futuros’) nas nossas vidas!…
NOTAS COMPLEMENTARES:
1-] Nossa Senhora de Wu Fung Chi (Taiwan). À primeira vista, esta é considerada como uma Aparição insólita de Maria, pelos “videntes serem budistas” (‘não cristãos’). No entanto, uma vez que os desígnios de Deus são insondáveis (e em consequência também os da Sua Mãe) o caso aconteceu mesmo assim (como logo se verá)… Ainda que em Taiwan (‘Ilha Formosa’, dos descobridores portugueses) os católicos sejam ainda minoria (uns 300.000, sobre 24 milhões de habitantes), a Igreja é muito dinâmica neste país: mais de 720 paróquias, com 95 ordens religiosas (femininas e masculinas), etc. E, apesar de tudo, a Virgem Maria, para a sua manifestação em 1980, escolheu um grupo de 11 homens budistas, enquanto escalavam uma montanha. Após terem chegado, já muito tarde, ao cume do monte Wu Fung Chi (ou Wufeng Qi), 5 deles desceram imediatamente, por questões de trabalho no dia a seguir; mas, na descida, fez-se noite. Eles, então, viram uma ‘cabana’ e resolveram refugiarem-se nela por alguns momentos. Ao observarem que se tratava de uma ‘cabana-capela’ – que tinha lá uma estátua da “Virgem dos católicos” – embora sendo eles budistas, oraram diante dela pedindo a sua proteção. A seguir, continuaram a sua descida até chegarem, sãos e salvos, ao sopé da montanha. E foi aí que tiveram a “Visão”: ao girarem-se, viram a silhueta de uma mulher vestida de branco, sobre uma árvore, a uns 15 m, com os braços estendidos, em tudo similar à estátua perante a qual tinham rezado na ‘cabana’; a “imagem”, porém, desvaneceu-se logo… Um deles, três dias após, voltou ao lugar com a sua esposa, para examinar o sítio da visão; lá só se via a copa da árvore limpa, sem qualquer outro objeto ou figura. Nenhum dos 5 teve dúvida em identificar aquela «silenciosa mulher» como a “Senhora dos católicos”… A gente, ao conhecer a ‘história’, começou a acudir àquele “lugar”, até que, em 1988, se colocou a primeira pedra para o novo Templo, que ficou terminado em 1994 (e cujo estilo está inspirado no conceito chinês de «altar do céu»). Três daqueles budistas tornaram-se católicos… A Igreja, por seu lado, considerou aquela “Visão” um evento sobrenatural. Atualmente, o Santuário é visitado por muitos milhares de devotos e peregrinos, católicos e não só!…
2-] Lichieira (Litchi chinensis). Árvore frutífera, que pode atingir 15-20 m de altura, e pertence à família Sapindaceæ. O nome vulgar (e o do Género) deriva do chinês “lìzhï”, por ser natural das regiões tropicais da Ásia (China, Índia, Taiwan, etc.); mas acha-se também na África do Sul, em Madagáscar e no México… Os frutos – lichia – são, no exterior, semelhantes a medronhos e/ou morangos, mas apresentam-se ‘em cachos’. Possuem casca rugosa, de cor avermelhada e fácil de ser destacada (pois não é aderente). A polpa é gelatinosa, sucosa e translúcida, e também não é aderente ao caroço; lembra o sabor da ‘pitomba’ (fruta semelhante, da mesma Família, mas de Género diferente). Tem propriedades antioxidantes, e presta-se para ser consumida ao natural (‘in natura’), ou então, elaborada, na fabricação de sucos: doces, compotas, geleias, iogurtes e sorvetes. A sua composição nutricional é equilibrada, rica e variada: complexo vitamínico B; alto teor em vitamina C; rica em minerais (sobretudo potássio, fósforo, magnésio…). [Como nota interessante, e derivado desta riqueza nutricional, cabe destacar e alertar acerca do cuidado a ter pela sua possível ‘toxicidade’, em determinados casos, pelo facto de conter certos aminoácidos ‘incomuns’ que interrompem a gliconeogênese e travam a β-oxidação dos ‘ácidos gordos’].
3-] Eis os ‘Lugares’ (Santuários-Aparições-Títulos-Invocações…) de ‘NOSSA SENHORA’ e MÃE, Maria, ‘visitados’ nas nossas Reflexões (os primeiros e últimos): [Para ver na íntegra: cf. ‘link’do Blog (arquivo de TODAS as REFLEXÕES) que vai sempre no fim].
— 1. DE FÁTIMA (Europa / Portugal). // 2. DE GUADALUPE (América / México). // 3. DE LURDES (França). // 4. DE APARECIDA (Brasil). // 5. DE KIBEHO (África / Ruanda). // 6. DE AKITA e NAJU (Ásia / Japão e Coreia do S.). // 7. AUXILIADORA (Oceânia / Papuásia e Austrália). // [ … ] // 49. AUXÍLIO DOS CRISTÃOS (Filippsdorf – República Checa). // 50. DO SAMEIRO (Braga-Portugal). // 51. DE SHE SHAN (Xangai-China). // 52. DE SIRACUSA (Siracusa-Itália). // 53. DE VERVIERS (Bélgica). // 54. DE MANTARA (Harissa-Líbano). // 55. DE ALTÖTTING (Baviera-Alemanha). // 56. DE WU FUNG CHI (Taiwan). // // PARA outras REFLEXÕES AFINS:http://palavradeamorpalavra.sallep.net
15 Novembro, 2024
«DEUS “É AMOR”!… EXISTE “O ALÉM”!»
Luis López A Palavra REFLETIDA
— 56.B3 – Domingo 33 – T. Comum / “A Palavra” (“Salmos R.”) refletida, ao ritmo Litúrgico —
«DEUS “É AMOR”!… EXISTE “O ALÉM”!»
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== [Do ‘Salmo Responsorial’]: «Guarda-me, Senhor! Esperei em Ti!». Defende-me, Senhor: Tu és o meu refúgio. Senhor, porção da minha herança e do meu cálice, está nas tuas mãos o meu destino… O meu coração se alegra, e a minha alma exulta, e até o meu corpo descansa tranquilo. Não abandonarás a minha alma na mansão dos mortos, nem deixarás o teu fiel sofrer a corrupção. Dar-me-ás a conhecer os caminhos da vida, alegria plena na tua presença…”. (Sl 15, 5.8-11) ==
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– Para alguns autores, este Salmo (individual) – de plena confiança em Deus – pode ter sido escrito por “um convertido à fé em Javé”. E assim, é natural que ele rejeite [como se vê noutras partes do salmo não transcritas aqui (Cfr. Sl 15, 3-4)] todas as outras divindades (‘ídolos’), falsos deuses (sem existência real).
– Aliás, o esquema do orante, através do seu salmo – de confiança! – move-se entre sentimentos de tristeza e de ternura, próprios de uma Elegia (poema lírico que dá título a este Salmo). Começa por pedir ao Senhor, em Quem confia, que “o guarde e o defenda” porque Ele é “sua esperança” e “seu refúgio”.
– Continua descrevendo alguns dos “atributos” do Senhor – já experimentados por ele – e que são a base e os motivos da sua confiança: “Tu és a porção da minha herança e do meu cálice, está nas tuas mãos o meu destino”…
– E, logo a seguir, manifesta os efeitos dessas realidades na sua pessoa e na sua vida: “O meu coração se alegra, a minha alma exulta, e até o meu corpo descansa tranquilo”…
– Tanto assim, que ‘se atreve’ a afirmar: “Tu não abandonarás a minha alma na mansão dos mortos, nem deixarás o teu fiel sofrer a corrupção. Dar-me-ás a conhecer os caminhos da vida, alegria plena na tua presença…”. O que não deixa de ser ‘ousado’, em tempos (AT) em que ‘a fé no Além’ era muito rara (!).
>> «NOSSA SENHORA dos CONTINENTES e das NAÇÕES (dos Países, das Pátrias)»
= ‘Títulos’/‘Invocações’/(‘Piropos’) de N. Senhora. Países com «Título Mariano ‘Nacional’» conhecido(!?).
[Seguindo a ordem dos Continentes (de menor a maior número ‘dos seus Países’ com ‘título Nacional’):
1-Oceania… 2-Ásia… 3-Europa… 4-América… 5-África…] =
Nossa Senhora da ÁFRICA:
Nossa Senhora do Burundi – (‘Senhora de Lurdes’ e ‘Rainha da Paz’ – em Mugera).
Um país pequeno mas bem organizado, fruto do trabalho de missionários europeus e não só.
A Tua ‘Invocação’ e ‘santuário’– com origens muito modestas, como Tu sempre mais-queres –
acabou sendo, Mãe, o grande “Santuário Nacional de Burundi”, centro de peregrinações…
Além de ‘Senhora de Lurdes’, tens a Invocação de ‘Maria Rainha da Paz’, em tempos bélicos,
porque houve situações de conflito nos inícios, para livrarem-se dos defensores dos ‘ídolos’…
Agora, Mãe, Padroeira dos burundienses, nós e os teus filhos deste País pedimos a tua ajuda
para, imitando o “orante do salmo”, conseguir ‘libertar-nos’, e rejeitar «todo o ‘ídolo’»(!).
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